terça-feira, 30 de junho de 2009

Influenza A (H1N1)

MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS

NOTA À IMPRENSA

Terça-feira, 30/6/2009, às 15h30

Influenza A (H1N1)

1. CASOS NO BRASIL

1.1 – O Ministério da Saúde informa que foram confirmados 55 NOVOS CASOS de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos estados do Rio Grande do Sul (45), Piauí (3), Santa Catarina (3), Alagoas (1), Distrito Federal (1), Paraná (1) e Sergipe (1).

1.2 – Com os novos casos, O Ministério da Saúde registra um total de 680 CASOS CONFIRMADOS da doença. Vale lembrar que esses casos são o resultado acumulado desde os primeiros registros de infecção no Brasil, no dia 8 de maio. A quase totalidade desses pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação.

1.3 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.

1.4 – A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério da Saúde, acompanha a evolução do quadro clínico de um paciente, infectado no exterior, que está internado.

1.5 – Até 28 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 673 CASOS SUSPEITOS no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 933 casos foram DESCARTADOS.

1.6 – As definições de caso suspeito, confirmado e descartado, bem como as recomendações para diagnóstico e tratamento estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_procedimentos_28_06_2009.pdf

1.7 - Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 13h desta terça-feira. TODOS OS CASOS IDENTIFICADOS APÓS ESSE HORÁRIO SERÃO CONTABILIZADOS NO DOCUMENTO DO DIA SEGUINTE.

2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO BRASIL

2.1 – Até 28 de junho, os casos registrados exclusivamente no SINAN (sem incluir as informações dos laboratórios de referência) somavam 578 confirmados. Destes, 384 (66,4%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 142 (24,6%), de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 52 casos permaneciam em investigação.

2.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (235 casos), Estados Unidos (81) e Chile (33).

2.3 – Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.

3. CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO

3.1 – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35 países têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).

3.2 – Em sete deles, a transmissão do vírus entre pessoas é considerada sustentada: Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido.

Agência Saúde


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