Abertura da exposição O Encontro/ Art Urbain atrai centenas de pessoas ao Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília
Mostra reúne trabalhos de grafiteiros franceses e brasileiros no Ano da França no Brasil
O trabalho conjunto realizado durante um mês por 17 grafiteiros brasileiros e franceses resultou na instigante exposição O Encontro/Art Urbain, inaugurada na última sexta-feira (19) no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. Centenas de pessoas prestigiaram o evento, que faz parte da programação oficial do Ano da França no Brasil. Além de produzirem as obras expostas em duas galerias do espaço, os artistas realizaram durante um mês oficinas para jovens de baixa renda da capital. O objetivo é mostrar ao público as várias linguagens que formam o grafite, derrubar o preconceito em relação a essa modalidade artística e incentivar os jovens a usarem os espaços públicos para a produção de arte, evitando, dessa forma, pichações e a depredação do patrimônio público.
"O grafite surgiu nos muros franceses no contexto de maio de 68. No Brasil, foi incorporado como resistência à ditadura militar. Com o passar do tempo, ele deixou de ser só um meio de contestação e se transformou em arte, sendo capaz de mudar a paisagem urbana" lembrou a assessora da Diretoria de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Beatriz Leandro. A exposição, na opinião da conselheira-adjunta Cultural da Embaixada da França no Brasil, Chantal Haage, é interessante por mostrar a diversidade de expressão do grafite.
Para o secretário de Cultura do Distrito Federal, Silvestre Gorgulho, a exposição é um dos eventos mais importante do Ano da França no Brasil. "Esta exposição tem um gosto popular, de juventude, de adolescência. É importante também pelo aspecto educacional porque faz inserção social por meio da arte, ao tirar meninos que poderiam estar pichando monumentos e integrá-los a algo artístico. É um evento artístico, cultural e social", arrematou o secretário.
Para o grafiteiro Shock, de São Paulo, a exposição é uma grande oportunidade de trazer a Brasília o grafite, algo novo na cidade. "A exposição e as oficinas são um estímulo para a sociedade ter um novo olhar sobre essa arte, que tem técnicas e estilos variados. O mais interessante das oficinas foi ver pessoas que não tinham conhecimento sobre o grafite aprendendo sobre essa arte ainda estigmatizada".
A troca de experiência entre artistas brasileiros e franceses, possibilitada pelo Ano da França no Brasil, já trouxe resultados, segundo o grafiteiro e fotógrafo francês Crewer. "O intercâmbio com os artistas brasileiros foi interessante porque mudou a forma como fazemos nossa arte. O pouco tempo em Brasília já influenciou o nosso trabalho. O convívio com as pessoas daqui, a observação do funcionamento da cidade, pode ser notado na minha obra. Para mim, o grafite, enquanto arte urbana, é essa interação com o meio e as pessoas".
Presente na abertura da exposição, a antropóloga Alba Figuerôa se mostrou impressionada com os trabalhos. "Estou admirada. Uma coisa é pichação, outra é o grafite, que é uma intervenção urbana que aporta visual aos centros urbanos e que tem muito a ver com a vida: tem densidade, movimento e dinâmica, como a própria cidade, além de ter uma identidade muito forte com a juventude".
Os patrocinadores do Ano da França no Brasil(http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são:
Comitê dos patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
Patrocinadores brasileiros:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
Patrocinadores brasileiros:
Banco Fidis, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro, SESC.
Parceria e realização:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, Culturesfrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura,Governo Federal do Brasil.
Assessoria do Ano da França no Brasil: Entrelinhas Comunicação
L'ouverture de l'exposition Le Rencontre/ Art Urbain attire centaines de personnes au Espaço Cultural Renato Russo, à Brasília
L'exposition rassemble les travaux de graffeurs français et brésiliens dans l'Année de la France au Brésil
Le travaille qui a été réalisé pendant un mois par 17 graffeurs brésiliens et français s'est transformé dans l'exposition Le Rencontre/Art Urbain, inauguré le dernier vendredi (19) dans l'Espaço Cultural Cultural Renato Russo à Brasília. Des centaines de personnes ont honoré l'événement que fait parti de la programmation officielle de l'Année de la France au Brésil. Les artistes ont produit des oeuvres que sont exposées dans deux galeries d'Espaço. Ils ont aussi ont réalisé pendant un mois des ateliers pour les jeunes des classes moins favorisées de la capital. Leur objectif est de montrer au public les plusieurs langages du graffiti, faire tomber le préjugé en relation à ce domaine artistique et stimuler les jeunes à utiliser les espaces publics pour la production de l'art, en évitant la déprédation du patrimoine public.
« Le graffiti est apparu dans le murs françaises dans le contexte du Mai 1968. Au Brésil, il a été utilisé comme une forme de résistance à la dictature militaire. Avec le temps, il s'est transformé en art aussi, en ayant la capacité de changer le paysage urbain », a souligné la conseillère de la Direction des Relations Internationales du Ministère de la Culture du Brésil, Beatriz Leandro. Pour la conseillère de la Culture de l'Ambassé de la France au Brésil, Chantal Haage, l'exposition est intéressante pour montrer la diversité d'expression du graffiti.
Pour le secrétaire de Culture du District Fédéral, Silvestre Gorgulho, l'exposition est un des événements les plus importants de l'Année de la France au Brésil. « Cette exposition a un goût populaire, de jeunesse. Elle est aussi important pour l'éducation, parce qu'elle promeut l'insertion social à travers de l'art, en intégrant les jeunes qui pourraient être en ravageant des monuments publics à une chose artistique. C'est un évènement artistique, culturel et social », a finalisé le secrétaire.
Pour le graffeur Shock, de São Paulo, l'exposition est une grand opportunité d'apporter à Brasília le graffiti, une nouvelle chose dans la cité. « L'exposition et les ateliers sont un stimule pour la société avoir un nouveau point de vue sur cet art, que a des plusieurs techniques et styles. Le plus intéressant des ateliers c'était de voir des gens qui n'avaient pas connaissance sur le graffiti en apprenant sur cet art encore stigmatisé ».
Cet échange d'experience entre les artistes brésiliens et français, possibilité par l'Année de la France au Brésil, a déjà crée des résultats, selon le graffeur et photographe français Crewer. « L'échange avec les artistes brésiliens a été intéressant parque qu'il a changé la forme dont nous faisons notre art. Le peu de temps qu'on a passé à Brasília a déjà influencé notre travaille. L'expérience avec les gens d'ici, l'observation de la ville peuvent déjà être vus dans mon oeuvre. Pour moi le graffiti, comme un type d'art urbain, c'est cet interaction avec le lieu et les personnes ».
L'anthropologue Alba Figuerôa a été impressionné avec les oeuvres. « Je suis admiré. Une chose est la déprédation, l'autre est le graffiti, qui est une intervention urbaine que donne un aspect visuel aux centres urbains et a une forte relation avec la vie : elle a de densité, mouvement et dynamique, comme la propre ville, au-delà d'avoir une identité très fort avec la jeunesse ».
Comité des mécènes français:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de ComércioFrança-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSA Peugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
Comité des mécènes brésiliens:
Banco Fidis, Bradesco, BNDES, Caixa (Econômica Federal), Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro, SESC.
Operateurs et partenaires:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, Culturesfrance, Republique Française, TVBrasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, GovernoFederal do Brasil.
L´Année de la France au Brésil: Agence de Presse Entrelinhas Comunicação
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http://www.farolcomunitario.com.br
rede web de informação e cultura
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