quarta-feira, 1 de julho de 2009

Influenza A (H1N1)

MINISTÉRIO DA SAÚDE

GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS

NOTA À IMPRENSA

Quarta-feira, 1º/7/2009, às 18h30

Influenza A (H1N1)

1. CASOS NO BRASIL

1.1 – O Ministério da Saúde informa que foram confirmados 14 NOVOS CASOS de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), nos estados do Rio Grande do Sul (5), São Paulo (4), Minas Gerais (3), Maranhão (1) e Rio de Janeiro (1).

1.2 – Com os novos casos, O Ministério da Saúde registra um total de 694 CASOS CONFIRMADOS da doença. Vale lembrar que esses casos são o resultado acumulado desde os primeiros registros de infecção no Brasil, no dia 8 de maio. A quase totalidade desses pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação.


1.3 – PARA TODOS OS CASOS, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.

1.4 – Até 30 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 1.049 CASOS SUSPEITOS no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.041 casos foram DESCARTADOS.

1.5 – As definições de caso suspeito, confirmado e descartado, bem como as recomendações para diagnóstico e tratamento estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_protocolo_procedimentos_28_06_2009.pdf

1.6 - Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 13h desta quarta-feira. TODOS OS CASOS IDENTIFICADOS APÓS ESSE HORÁRIO SERÃO CONTABILIZADOS NO DOCUMENTO DO DIA SEGUINTE.

2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO BRASIL

2.1 – Dos 694 casos confirmados, 428 (61,7%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 176 (25,4%), de transmissão autóctone (ocorrida dentro do território nacional). Outros 90 casos permaneciam em investigação.

2.2 – Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (269 casos), Estados Unidos (82) e Chile (41).

2.3 – Todos os casos autóctones têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.

3. CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO

3.1 – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35 países têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).

3.2 – Segundo a OMS ou informações de sites oficiais dos governos, a transmissão do vírus entre pessoas é considerada sustentada nos Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido.

Agência Saúde.



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