Especialistas discutem fatores de risco clássicos e emergentes para as doenças cardiovasculares
Com expectativa de receber cerca de 1.500 congressistas, o The Royal Palm Plaza Hotel Resort, em Campinas, será palco do XII Congresso Brasileiro de Aterosclerose, de 6 a 8 de agosto de 2009. À oportunidade, médicos de variadas especialidades terão acesso a abordagens plurais e de alto nível sobre os temas de interesses à prática médica diária em pacientes portadores de males cardiovasculares ou com maior risco para tal.
Sob a organização do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o evento abarcará as diferentes apresentações da doença aterosclerótica, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, miocardiopatia isquêmica, entre outras, responsáveis por mil mortes diárias em todo o país.
Velhos fatores de risco, novas perspectivas, tema que será um dos destaques da programação científica, abre discussão sobre o papel na prevenção primária e secundária das complicações da aterosclerose.
"A discussão merece atenção, já que a prevalência dos males cardiovasculares é cada vez maior e, muitas vezes, poderiam ser evitados", analisa Marcelo Chiara Bertolami, membro da comissão científica do Congresso e diretor de Divisão Científica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Ao longo dos anos, descreveram-se novos fatores, como a inflamação, a oxidação e a homocisteína – aminoácido que se forma no organismo a partir da ingestão de proteínas -, entre outros. Alguns dos agentes considerados clássicos e de grande risco para a doença coronária são o tabagismo, a dislipidemia, a hipertensão arterial e o diabetes.
De acordo com o estudo Interheart, que avaliou de forma sistematizada a importância dos fatores de risco à doença arterial coronariana em todo o mundo, apenas 10% dos casos podem ser atribuídos a estes agentes mais recentes, além de que não há evidências de que combatê-los pode beneficiar o paciente. Entretanto, é fundamental atuar nos clássicos, que têm papel destacado no combate à aterosclerose e suas complicações, apesar dos novos métodos diagnósticos e terapêuticos.
"Os tratamentos de males ateroscleróticos passaram a ser mais invasivos nos últimos anos, a princípio com as cirurgias de revascularização do miocárdio, e, recentemente, com as angioplastias e stents. A despeito desta conduta, a melhor estratégia deve ser definida para cada caso. De modo geral, os avanços tecnológicos contribuem em 50% na redução da mortalidade e o combate aos fatores de risco responde pela outra metade", afirma.
Dr. Marcelo comenta que medicamentos mais potentes estão disponíveis para atuar nos fatores de risco, como as estatinas, que apresentam maior benefício apesar do risco residual de 60% a 70%, antiobesidade e antitabágicos, são alguns deles, que aliados às mudanças no estilo de vida apresentam melhor eficácia. Estas e outras abordagens estarão em destaque no XII Congresso Brasileiro de Aterosclerose. Mais informações em http://congresso.cardiol.br/da/xii/
XII Congresso Brasileiro de Aterosclerose
Data: De 6 a 8 de agosto de 2009
Local: The Royal Palm Plaza Resort
Endereço: Av. Royal Palm Plaza, nº 277 - Jd Nova Califórnia - Campinas/SP
Informações e inscrições: (11) 3262-4378 / (19) 3753-2333
http://congresso.cardiol.br/da/xii/
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