sábado, 2 de maio de 2009

Um dos mais expressivos vanguardistas dos 1960's, Nelson Leirner expõe no CCBNB-Fortaleza em maio, com curadoria de Moacir dos Anjos

EXPOSIÇÕES DE ARTES VISUAIS NO CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA EM MAIO (RUA FLORIANO PEIXOTO, 941 - CENTRO - FONE: (85) 3464.3108)

Vestidas de Branco

Abertura: dia 07, qui, 19h

Período: 08 de maio a 04 de julho, Térreo

Artista: Nelson Leirner

Curadoria: Moacir dos Anjos

O tema da exposição Vestidas de Branco trata da visão singular que o artista Nelson Leirner lança ao mundo. Olhar que é ao mesmo tempo amoroso e crítico. O humor é que predomina nas criações do artista e é ele quem as faz originais e potentes. Pode-se dizer que o artista cria 'brincadeiras' que atingem e ativam a consciência do público, levando-o a refletir sobre os modos de convivência com seus semelhantes.

A exposição tem a curadoria do crítico de arte pernambucano Moacir dos Anjos e apresentará várias instalações com objetos populares que compõem o extenso repertório do imaginário popular religioso e profano nordestino. Tendo como mote a cerimônia de casamento, Nelson Leirner articula esses elementos na exposição "Vestidas de Branco", em que comenta e desnuda noções que justificam os ritos do casamento, embora sem desautorizá-las em momento algum. Tema que não foi escolhido de modo fortuito, mas por condensar mecanismos de sociabilidade arraigados o bastante para serem pensados como perenes, e não como ideias construidas gradualmente.

Nelson Leirner (S.Paulo-1932) é pintor, desenhista, cenógrafo, professor da Faculdade de Belas Artes do Rio de Janeiro e realizador de happenings. Em 1966 funda e integra o Grupo Rex ao lado de vários artistas hoje consagrados. Em 1967 é premiado na IX Bienal de Toquio. Tornou-se hoje um dos mais expressivos representantes do espírito vanguardista dos anos 1960, tanto no Brasil, quanto no mundo. Sua ideia central é popularizar o objeto de arte e introduzir a participação do público. Além disso, uma de suas características são as críticas irônicas ao sistema de arte, Leirner se recusou a participar das Bienais de 1969 e 1971 durante o período da ditadura, por motivos políticos. Já no ano de 1974, criticou o regime militar através da série "A rebelião dos Animais".

Acervo Aberto
Período: 19 a 31 de maio, 2° andar

Gravuras que predominam o geométrico e o abstrato nas obras de Amilcar de Castro, Eduardo Eloy, Emanuel Araújo, Maria Bonomi, Maíra Ortins, Reina Katz, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake e Zenon Barreto. As obras em exposição pertencem ao Acervo de Arte do BNB.

Luciano Sá
Ambiente de Comunicação Social

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