O tribunal especial da ONU criado para apurar as circunstâncias do atentado a bomba que matou o ex-primeiro-ministro libanês, Rafik al-Hariri, em 2005, descobriu evidências de que o crime foi perpetrado pelo Hizbolá (Partido de Deus), organização político-militar xiita do Líbano apoiada pelo Irã. A informação foi divulgada pela revista alemã Der Spiegel.
Segundo a revista, através de rastreamento dos celulares usados pelos assassinos, os investigadores descobriram o envolvimento de um miliciano do Hizbolá treinado no Irã, Abd al-Majid Ghamlush. A operação teria sido arquitetada diretamente por Hajj Salim, comandante da Unidade de Operações Especiais, o braço militar do Hizbolá. Em 2005, uma equipe de investigação apoiada pela ONU havia acusado membros das forças de segurança sírias e libanesas como responsáveis pelo assassinato. Quatro suspeitos chegaram a ser presos, mas foram posteriormente libertados
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