MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS
NOTA À IMPRENSA
Quinta-feira, 28/5/2009, às 19h30
Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1)
1. O Ministério da Saúde informa que, após a divulgação de boletim às 16h00 desta quinta-feira (28 de maio), recebeu a confirmação de três outros casos de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) no país. Os três pacientes são residentes no Estado de São Paulo e apresentaram os sintomas da doença após retorno de viagens aos Estados Unidos. Todos receberam atendimento e orientação na rede pública local de saúde.
2. Nesta quinta-feira, também havia sido confirmado o caso de um paciente infectado pelo vírus Influenza A (H1N1), residente de Santa Catarina, que também contraiu a doença após viagem aos Estados Unidos. Ele também está em tratamento e passa bem.
3. Com estes, o total de casos confirmados no país chega a 14. Os casos foram registrados nos estados de São Paulo (06), do Rio de Janeiro (04), Santa Catarina (02), Minas Gerais (01) e Rio Grande do Sul (01). Para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
4. O Ministério da Saúde considera que não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus A (H1N1), uma vez que, até o momento, foram detectados somente dois casos de transmissão autóctone (dentro do território nacional), ambos com vínculo epidemiológico com o caso índice procedente do México.
5. Até o momento, os países com evidência de autoctonia são: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, EUA, Itália, Japão, México, Panamá, Peru e Reino Unido. Segundo a OMS, o México, os EUA e o Canadá são considerados países com transmissão sustentada. A letalidade no mundo é de 0,70%. Nesta quinta-feira, 50 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da Organização Mundial de saúde (OMS), conforme tabela abaixo.
Tabela 1. Influenza A (H1N1) no mundo, segundo critério de classificação por país.
| Nº | País | Confirmados | Óbitos confirmados
|
|
| Total de casos | 15.345 | 103 |
| 1 | Estados Unidos | 7.927 | 11 |
| 2 | México | 4.910 | 89 |
| 3 | Canadá | 1.118 | 2 |
| 4 | Japão | 364 | 0 |
| 5 | Reino Unido | 184 | 0 |
| 6 | Chile | 168 | 0 |
| 7 | Espanha | 138 | 0 |
| 8 | Panamá | 76 | 0 |
| 9 | Austrália | 67 | 0 |
| 10 | Argentina | 37 | 0 |
| 11 | China | 36 | 0 |
| 12 | Costa Rica | 33 | 1 |
| 13 | Equador | 32 | 0 |
| 14 | Peru | 31 | 0 |
| 15 | Itália | 23 | 0 |
| 16 | Coréia do Sul | 21 | 0 |
| 17 | França | 20 | 0 |
| 18 | Kuwait | 18 | 0 |
| 19 | Alemanha | 17 | 0 |
| 20 | Colômbia | 16 | 0 |
| 21 | Brasil | 14 | 0 |
| 22 | El Salvador | 11 | 0 |
| 23 | Nova Zelândia | 9 | 0 |
| 24 | Israel | 9 | 0 |
| 25 | Bélgica | 8 | 0 |
| 26 | Filipinas | 6 | 0 |
| 27 | Guatemala | 5 | 0 |
| 28 | Cuba | 4 | 0 |
| 29 | Noruega | 4 | 0 |
| 30 | Holanda | 3 | 0 |
| 31 | Polônia | 3 | 0 |
| 32 | Suécia | 3 | 0 |
| 33 | Suíça | 3 | 0 |
| 34 | Finlândia | 3 | 0 |
| 35 | Irlanda | 3 | 0 |
| 36 | Grécia | 3 | 0 |
| 37 | Malásia | 2 | 0 |
| 38 | Rússia | 2 | 0 |
| 39 | Tailândia | 2 | 0 |
| 40 | Turquia | 2 | 0 |
| 41 | Áustria | 1 | 0 |
| 42 | Dinamarca | 1 | 0 |
| 43 | Honduras | 1 | 0 |
| 44 | Índia | 1 | 0 |
| 45 | Islandia | 1 | 0 |
| 46 | Portugal | 1 | 0 |
| 47 | República Tcheca | 1 | 0 |
| 48 | Bahrein | 1 | 0 |
| 49 | Romênia | 1 | 0 |
| 50 | Singapura | 1 | 0 |
Legenda e informações complementares:
1. Fontes: Informações oficiais divulgadas pela OMS e governos dos países afetados (ver links no item VI)
2. Para obter informações sobre os estados afetados por país, acesse: http://ais.paho.org/flu/sm/en/atlas.html
6. NÃO É RECOMENDADO que a população tome medicamentos por conta própria, pois a automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza. Se as pessoas sentirem alguns dos sintomas, devem procurar um serviço de saúde imediatamente.
7. O Ministério da Saúde reforça a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) da necessidade de as autoridades sanitárias manterem o sigilo da identidade dos casos confirmados, suspeitos e em monitoramento, evitando estigma social a essas pessoas.
Agência Saúde
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