Apenas no primeiro trimestre desse ano, investimento publicitário na internet ultrapassou o aplicado na televisão
O investimento em publicidade na internet cresceu 36% no primeiro trimestre de 2009, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a publicação Meio & Mensagem, que mede o índice de investimento publicitário no país, o valor aplicado em publicidade na internet ultrapassou o da mídia televisiva. É a primeira vez que esse fenômeno acontece e uma das motivações é o surto de usuários cadastrados em redes de relacionamento como Orkut, Myspace, Facebook e Twitter, que viraram alvo do mercado.
Mais conhecido pelo público brasileiro, o Orkut se rendeu à prática e assumiu em suas páginas a publicidade paga. Já o Twitter, site de microbloging que é a nova febre entre os internautas, ainda é alvo de disputa, mas tudo leva a crer que num futuro próximo também será um disseminador da mídia publicitária, devido à rápida e crescente adesão de usuários.
Com a publicidade cada vez mais agressiva, por conta do crescimento desenfreado da concorrência, um caminho encontrado pelo setor é aderir às novas tecnologias e explorar seu potencial. Interessante para uns e revoltante para outros. Uma grande polêmica surgiu quando o apresentador Marcelo Tas, decidiu liberar sua página no Twitter para patrocínio pela Telefônica, com a proposta de exibir um banner da empresa pelo período de um ano e dar uma média de 20 dicas patrocinadas, por mês, para seus seguidores. Ele foi condenado por muitos por vender opinião, mas para outros essa foi considerada apenas mais uma forma de lucrar.
Diante de tamanha controvérsia surge uma alternativa para minimizar o problema. Alguns sites estão efetuando a cobrança pelo conteúdo acessado. Partindo do pressuposto que a internet é território livre, isso seria contra as regras do jogo. Então o que vale mais: um site recheado de publicidade e gratuito ou um site limpo, apenas com as informações desejadas, mas acessível mediante ao pagamento de uma taxa? Essa enquete foi lançada no twitter e os próprios usuários respondem:
"Prefiro um site no meio termo. Livre, mas com pouca publicidade se necessário algum conteúdo pago. O que seria o futuro com micropagamentos." - gabizinhanews.
"Depende do público que você quer atingir. Não é qualquer um que vai pagar para ver um site. No caso de site pago acho que teria que ser para um público mais especializado." – barbarasabio
"Acho que prefiro um repleto de publicidade. Desde que o conteúdo seja bom, claro! Questão cultural." – fernandoavila
"Será que as pessoas pagariam com informação 0800 na web? Se for muito relevante, talvez sim. Mas não acredito em conteúdo pago." – tiagofonseca
"Com propaganda! Você conhece algum site que se mantém com pagamento de usuários? Pensando rapidamente, não me vem nenhum à mente." – cvsobrinho
"É só saber implantar a propaganda no site, usando o bom senso e evitando exageros está tudo certo." - hickduarte
O presidente da Associação dos Profissionais de Propaganda de Uberlândia (APP), Anacleto Neves, explica que o mercado publicitário ainda precisa encontrar um ponto de equilíbrio nesse aspecto e inserir de forma sutil, inteligente e estruturada a propaganda nesses espaços: "Deve haver a sensibilidade de não lançar uma avalanche de campanhas publicitárias e se tornar um intruso na rede. As pessoas estão lá para trocar ideias e não para serem induzidas".
Lead Comunicação – Assessoria de imprensa APP Uberlândia
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