Já em relação aos dois acordos, tais termos estão sendo firmados entre o CNJ, o governo estadual da Paraíba, defensoria pública, universidades, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e demais entidades da sociedade civil. Tais como: Fundação Cidade Viva, Sociedade Paraibana de Educação e Cultura, Instituto de Educação Superior da Paraíba, Sociedade Educacional da Paraíba, Associação Paraibana de Ensino Renovado e Faculdade Paraibana.
O primeiro tem como objetivo a criação de sete núcleos de advocacia voluntária no estado sendo destes, cinco na capital paraibana. Já o segundo, visa a prestação de serviços médicos e odontológicos aos detentos. No último caso, um serviço que, na prática, já vem sendo realizado uma vez por mês na Penitenciária Maria Júlia Maranhão, em caráter de projeto piloto, pela Fundação Cidade Viva.
Injustiça - Um dos exemplos práticos da necessidade de apoio advocatício e social para os detentos é o caso de Elenilda Melo Marques, liberada na última segunda-feira (14/09), durante o mutirão carcerário. Mãe de oito filhos, Elenilda estava recolhida no presídio Júlia Maranhão desde setembro de 2008 após ter sido presa em flagrante por falsificação de moeda. Em outubro passado ela deveria ter sido libertada, mas mesmo assim, permaneceu por mais 11 meses na prisão. A dona de casa contou que alguns dos seus filhos chegaram a ser encaminhados para uma creche comunitária, uma vez que a família não tinha condições de cuidar de todos.
--
farolcomunitario | rede web de informação e cultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela visita. Todo comentário é moderado.
Palavrões,ofensas e assemelhados não são aceitos, assim como textos fora do contexto do post e/ou com link para outro site.