segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CPLP deve abrir confederação empresarial em seis meses



Fortaleza, 28 set (Lusa) - O presidente do Conselho Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Braima Camará, disse nesta segunda-feira que, no prazo de seis meses, a Confederação empresarial da CPLP "deverá se tornar uma realidade".

"O mais difícil era o apoio político de todos os países da língua portuguesa e já o conseguimos. Todos se manifestaram a favor, sem nenhuma observação. Agora estamos a tratar das questões jurídicas para que a confederação possa arrancar", afirmou Camará.

O dirigente afirmou que "estão criadas todas as condições e o Conselho Empresarial já é praticamente uma Confederação", o que representa um grande ganho para os países lusófonos.

A proposta para a criação da confederação foi apresentada em julho, no encontro da direção do Conselho Empresarial realizada na Cidade da Praia, em Cabo Verde, que integra as associações empresariais dos oito países lusófonos.

"A transformação do conselho torna o espaço mais ambicioso e mais representativo, com maior visibilidade e dinâmica, que é o que precisamos para unir a classe empresarial da CPLP", adiantou Braima Camará, paralelamente ao 5º Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, que acontece até terça-feira, em Fortaleza.

Evento

Sobre o encontro, Camará afirmou que se trata de uma excelente oportunidade para "potencializar, incentivar e intercambiar experiências e negócios entre os países lusófonos".

"A ideia é que possamos efetivamente transformar as oportunidades em ganhos reais para os empresários, ampliar as possibilidades de trocas e criar mais parcerias, com vantagens para todos os países de língua portuguesa", destacou.

A reunião, que inclui painéis, conferências e palestras sobre turismo, infraestruturas, recursos naturais, agronegócios e inovações tecnológicas, conta com cerca de 1.000 participantes.

O presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil (CCPCB), Rômulo Alexandre Soares, afirmou que as principais empresas que atuam em mais de um país da CPLP participam do encontro "para oferecer uma visão atualizada dos negócios na língua portuguesa".

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