Encontro dos países do Basic em Nova Déli:
pontos positivos e algumas dúvidas sobre o futuro
São Paulo, 24 de janeiro de 2010 – A declaração final do encontro de hoje em Nova Déli dos países que formam o Basic – Brasil, China, África do Sul e Índia – traz alguns pontos positivos, mas deixa no ar dúvidas sobre seu grau de comprometimento em buscar soluções ambiciosas para a crise climática que ameaça o futuro da humanidade.
A posição dos ministros do Basic de continuar a negociar um acordo global dentro do quadro da Convenção do Clima da ONU é bem-vinda. Entretanto, vale notar que a declaração não menciona que esse acordo deve ser legalmente obrigatório.
Do mesmo modo, é boa a intenção do grupo, explicitada durante a coletiva que aconteceu após o encontro, de apoiar a participação direta dos países mais pobres e mais vulneráveis ao aquecimento global nas negociações sobre o clima e de transferir para eles tecnologia para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Mas é preciso lembrar que, por enquanto, essa vontade se restringe a uma declaração de princípios. Portanto, é fundamental que no próximo encontro dos países do Basic na África do Sul, marcado para abril, o declaratório oficial se transforme em propostas concretas de ajuda aos países mais vulneráveis.
O encontro de Déli consolida o Basic como um grupo relevante nas negociações sobre o clima e, nesse sentido, o Greenpeace reitera aos seus governos que, junto com esse renovado poder na arena diplomática, vem maiores responsabilidades. Por essa razão, o Greenpeace espera que os países do Basic comecem a demonstrar maior capacidade de liderança, dirigindo as negociações pelo clima por um caminho mais ambicioso e com o objetivo de alcançar um acordo legalmente vinculante.
"O presidente Lula, na última Conferência do Clima, comprometeu o Brasil a fazer mais para controlar o aquecimento global. essa é a hora de ele mostrar realmente liderança e convencer seus parceiros no Basic a ajudar os países mais pobres a se adaptarem às mudanças climáticas", afirma Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace.
Os países do Basic devem ainda aumentar a pressão sobre os países industrializados para reduzirem suas emissões e, ao mesmo tempo, serem mais ousados em suas próprias metas de redução para evitar a catástrofe da mudança climática.
Greenpeace / Comunicação
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farolcomunitario | rede web de informação e cultura
pontos positivos e algumas dúvidas sobre o futuro
São Paulo, 24 de janeiro de 2010 – A declaração final do encontro de hoje em Nova Déli dos países que formam o Basic – Brasil, China, África do Sul e Índia – traz alguns pontos positivos, mas deixa no ar dúvidas sobre seu grau de comprometimento em buscar soluções ambiciosas para a crise climática que ameaça o futuro da humanidade.
A posição dos ministros do Basic de continuar a negociar um acordo global dentro do quadro da Convenção do Clima da ONU é bem-vinda. Entretanto, vale notar que a declaração não menciona que esse acordo deve ser legalmente obrigatório.
Do mesmo modo, é boa a intenção do grupo, explicitada durante a coletiva que aconteceu após o encontro, de apoiar a participação direta dos países mais pobres e mais vulneráveis ao aquecimento global nas negociações sobre o clima e de transferir para eles tecnologia para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Mas é preciso lembrar que, por enquanto, essa vontade se restringe a uma declaração de princípios. Portanto, é fundamental que no próximo encontro dos países do Basic na África do Sul, marcado para abril, o declaratório oficial se transforme em propostas concretas de ajuda aos países mais vulneráveis.
O encontro de Déli consolida o Basic como um grupo relevante nas negociações sobre o clima e, nesse sentido, o Greenpeace reitera aos seus governos que, junto com esse renovado poder na arena diplomática, vem maiores responsabilidades. Por essa razão, o Greenpeace espera que os países do Basic comecem a demonstrar maior capacidade de liderança, dirigindo as negociações pelo clima por um caminho mais ambicioso e com o objetivo de alcançar um acordo legalmente vinculante.
"O presidente Lula, na última Conferência do Clima, comprometeu o Brasil a fazer mais para controlar o aquecimento global. essa é a hora de ele mostrar realmente liderança e convencer seus parceiros no Basic a ajudar os países mais pobres a se adaptarem às mudanças climáticas", afirma Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace.
Os países do Basic devem ainda aumentar a pressão sobre os países industrializados para reduzirem suas emissões e, ao mesmo tempo, serem mais ousados em suas próprias metas de redução para evitar a catástrofe da mudança climática.
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