Conheça a doença, o impacto no dia-a-dia, o tratamento e dicas sobre a memória para pacientes e familiares.
A Associação Paulista de Medicina (APM), por meio de seu Departamento de Neurologia, realiza, em 8 de agosto, das 9h às 12h, palestra para o público leigo, pacientes e seus familiares sobre Narcolepsia. O distúrbio neurológico é pouco conhecido, fazendo com que seus portadores sejam confundidos com pessoas dorminhocas ou preguiçosas, sem suspeitar que é uma doença e possui tratamento.
A palestra será ministrada pela neuropsicóloga Mirleny de Moraes, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono do Hospital das Clínicas da FMUSP, junto ao dr. Rubens Reimão, presidente do Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina (APM), um dos pioneiros da medicina do sono no Brasil.
Os especialistas desmistificarão a doença, diagnóstico, tratamento e também farão alertas para os familiares e pacientes sobre como lidar com a Narcolepsia diariamente.
"As reuniões visam a fornecer informações sobre os principais sintomas, causas e formas de tratamento. O objetivo principal é divulgar a doença para que pacientes e familiares procurem o diagnóstico e o tratamento médico adequados, o quanto antes", explica dr. Reimão.
Ainda bastante desconhecida, tanto pelo público em geral como pelos profissionais da área de saúde, a narcolepsia ocorre em um a cada 4.000 indivíduos, sendo mais frequente, por exemplo, do que a esclerose múltipla.
"Com os progressos recentes da neurologia, atualmente sabe-se que a doença é causada pela falta de um neurotransmissor estimulante no cérebro que mantém as pessoas acordadas, a orexina", explica dr. Rubens Reimão.
Aspectos sociais
Os primeiros sinais da narcolepsia iniciam geralmente na segunda década da vida, causando uma sonolência diurna quase impossível de o paciente combater, alerta dr. Reimão.
"Estudos do grupo de pesquisa no Hospital das Clínicas de São Paulo revelam que, embora com nível de escolaridade alto, muitos pacientes acabam em empregos de menor exigência, em função da dificuldade de atenção e concentração. Quanto aos aspectos emocionais, os estudos mostraram sentimentos de vergonha e tristeza devido aos sintomas e ao estigma que a doença acaba ocasionando".
É importante ressaltar que a dificuldade em manter-se em vigília pode levar o paciente à depressão, estresse e irritabilidade, e também aumenta as chances de conflitos familiares, perda de emprego, prejudicando a vida profissional, escolar e pessoal.
Palestra sobre Narcolepsia
Data: 8 de agosto de 2009
Horário: das 9h às 12h
Local: Associação Paulista de Medicina
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antonio, 278 - São Paulo/SP
Informações: (11) 3188.4252 / eventos@apm.org.br
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