O Brasil vive um momento particularmente auspicioso da sua história. Hoje oitava economia do mundo, caminha para chegar, em uma década, à quinta posição do planeta, aliando desenvolvimento econômico com distribuição de renda e sustentabilidade ambiental.
Conquanto são reconhecidos, aqui e no exterior, os progressos que vimos alcançando nos últimos dez anos, é também constatável quanto ainda sofre a maioria do nosso povo, em especial nas áreas de educação e saúde.
Cabe-nos, portanto, a tarefa cotidiana de contribuir para mudar esse quadro. Todos devem se comprometer: médicos, demais profissionais liberais, trabalhadores de áreas distintas, a sociedade organizada e as universidades.
É isso que tem feito ao longo dos anos a Escola Paulista de Medicina/Unifesp, reconhecida como um centro de excelência na produção do conhecimento, nos serviços médicos prestados e na formação de profissionais de saúde. Trata-se de um exemplo vivo de como é possível atuar acentuadamente no enfrentamento das dificuldades do país nas nossas áreas de atuação.
Somos defensores do envolvimento cada vez maior com a comunidade. Na EPM, onde sou professor titular de Clínica Médica, buscamos a reflexão dos problemas e a construção de propostas que ajudem a melhorar o dia a dia das atividades de ensino, pesquisa e extensão e nos torne referência ainda maior na formulação e proposição de políticas educacionais, de ciência e tecnologia e inovação no campo da saúde humana. Sua repercussão atinge todo o país, com alunos advindos para estágio de curta duração e reciclagem de docentes. É uma forma de fazer nossa parte pelo avanço social.
Construir um Brasil digno de fato, democrático, igualitário e com oportunidades a todos, não tenho dúvida, será fruto de trabalho obstinado e de diálogo permanente sobre temas relevantes da comunidade com personalidades, especialistas, acadêmicos, gestores e políticos que possam enriquecer nossas ideias e nossa produção. Quanto mais ampla a participação, melhor.
Enfim, o desafio de construir uma nação progressista está colocado na ordem do dia. Assim, não é possível mais ficar somente no campo das sugestões e do pensamento. É necessário arregaçar as mangar e labutar muito.
É isso que todos os setores da sociedade precisam compreender e assimilar. Já há quem venha dando mostras desse comprometimento na prática, como a Escola Paulista de Medicina. Os médicos, professores, advogados, jornalistas, trabalhadores, empresários, enfim, todos podem ajudar. Vamos em frente.
Antonio Carlos Lopes, Professor Titular de Clínica Médica do Departamento da Unifesp/Escola Paulista de Medicina e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica
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