quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Monteiro Neto diz que indústria atua no Congresso com transparência

Brasília  -   A  defesa  dos  interesses  da indústria no Congresso é feita sempre  "de  forma  construtiva,  clara e aberta", garantiu o presidente da Confederação  Nacional  da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, ao abrir nesta  quarta-feira, 03.02, o seminário Redindústria, que vai selecionar os projetos  de interesse do setor em tramitação no Congresso que integrarão a Agenda Legislativa da Indústria 2010.

Será  a  15ª  edição  da  Agenda Legislativa, que, na avaliação de Monteiro Neto,  "constitui hoje instrumento fundamental para o diálogo sistemático e transparente  com  o  Congresso Nacional e com a sociedade". Segundo ele, a Agenda  Legislativa  "se  confunde  com  a agenda do país, na medida em que propõe inovações legislativas que induzem a modernização, a competitividade e  a  expansão  da  indústria brasileira e contribui para o desenvolvimento econômico e social".

A  Agenda  Legislativa  de  2009  contemplou  119  projetos,  dos  quais 13 integraram  a  chamada Pauta Mínima, pelo alto impacto deles no ambiente de negócios   do   país.   O  presidente  do  Conselho  Temático  de  Assuntos Legislativos da CNI, Robson Andrade, que preside a Federação das Indústrias do  Estado  de  Minas  Gerais  (FIEMG)  e  também participou da abertura do seminário,  estima  que a Agenda deste ano, a ser divulgada oficialmente em 31 de março próximo, terá uma quantidade semelhante de projetos.

Robson  Andrade  fez  um  rápido  balanço da atuação da CNI no Congresso na legislatura  passada.  Destacou  a participação da entidade na aprovação da Lei  11.993,  que  alterou  o  prazo  de  recolhimento dos impostos, da Lei 11.941,  que estabeleceu novo parcelamento de débitos tributários, e da Lei 11.977, que criou o programa Minha Casa, Minha Vida.

Informou  que  dos  119  projetos  da Agenda Legislativa de 2009, 73 deles, correspondendo  a  mais  de 60% , registraram movimentação no Congresso, de mérito ou processual. "É um percentual significativo", completou.

O  presidente  do  Conselho de Assuntos Legislativos da CNI enfatizou ainda ter  sido decisiva a atuação da entidade, com a mobilização de cerca de 700 lideranças  empresariais  na Câmara dos Deputados, para alertar a sociedade dos riscos à competitividade das empresas da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

Participaram  ainda  da  abertura  do  seminário,  que  se estende até esta quinta-feira,  04.02,  na  CNI,  os deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA),  Eduardo  Vignatti  (PT-SC) e o senador Tasso Jereissati (PT-CE), além do cientista político Amaury de Souza.

Unicom - Unidade de Comunicação Social
Sistema Indústria (CNI SESI SENAI IEL)

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