sábado, 15 de maio de 2010

Feira Brasileira de Reciclagem 2010

Preservação e Tecnologia Ambiental

Reciclagem e preservação ambiental tema de evento em Curitiba.

O Tema reciclagem e preservação ambiental consolida cada vez mais Curitiba como a capital ecológica do Brasil. A prova esta no evento RECICLAÇÃO Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental que pelo quinto ano consecutivo é realizado na capital paranaense. Em 2010 acontecerá no período de 16 a 19 de junho, no centro de eventos Expo Unimed Curitiba.

Evento patrocinado pela AMBISOL Soluções Ambientais e apoio de realização da 3R AMBIENTAL promete mais uma vez cumprir o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável a geração de negócios e a integração entre a comunidade científica e as empresas privadas atuantes no segmento ambiental e de reciclagem. A organização estima um crescimento superior a 40% em relação aos expositores da edição anterior, pois com a superação da crise internacional que assolou a economia em 2009, as indústrias voltam a investir e incentivar a preservação ambiental.

Procurando cada vez mais ser um evento completo para o setor da reciclagem e tecnologia ambiental, além da feira e exposições de maquinários, equipamentos e serviços que visam à promoção e geração de negócios para o setor, a RECICLAÇÃO também é composta por vários eventos técnico científicos que visam à capacitação de profissionais atuantes nestes segmentos, assim como a multiplicação e disseminação da consciência sócio ambiental necessária para a educação e preservação do meio ambiente.

Entre os eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, esta o III Seminário de Saneamento Ambiental, evento técnico científico promovido pela 3R AMBIENTAL que contará com a presença de ícones do segmento ambiental e de reciclagem. Palestras serão apresentadas sob temas relevantes, como: Gestão Sustentável de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, Conservação e Reuso de Águas, Legislação Ambiental entre outros.

Ainda serão apresentados como eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, o Seminário de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas promovido pelo departamento de pós-graduação Gestão Ambiental da Universidade POSITIVO, o Seminário de Reciclagem Agrícola – Resíduos Urbanos, Industriais e Rurais promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba, AEAPR-Curitiba, e o Curso Introdução ao Mercado de Reciclagem ministrado por profissionais do portal RECICLAVEIS.COM.

A RECICLAÇÃO 2010 contará com mais de 80 expositores vindos de varias regiões o Brasil. Eles virão a Curitiba apresentar alternativas, tecnologias e soluções aos problemas encontrados por parte das Cidades, empresas e indústrias que não sabem o que fazer com seus resíduos e que, por isso, acabam contribuindo para a poluição ambiental.

"Apoiaremos sempre ações importantes como esta, eventos que venham incentivar a reciclagem, uma das soluções que mais tem recebido nossa atenção aqui no Paraná. Que além de promover a sustentabilidade ambiental contribui com a economia de um modo geral, visto que o evento mobiliza empresas e pessoas de todas as partes do Brasil", Salientou Orlando Pessuti Vice Governador em visita na edição anterior.

Negócios:

A organização do evento acredita que a feira contribui de forma decisiva para a aproximação entre comunidade científica e o setor empresarial, no sentido de estimular a geração de negócios ambientais o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Por isso este crescimento contínuo desde a primeira edição que começou com 29 expositores em 2006 e hoje conta com mais de 80.

 Valdir Bello, diretor do evento, afirma que a RECICLAÇÃO esta consolidada como o principal fórum do Brasil para discussões e busca de soluções para minimizar os prejuízos causados ao meio ambiente, é um evento que apresenta equipamentos, tecnologias e serviços visando soluções para os problemas ambientais, de origem urbana, industrial e rural e ainda tem a função de educar e multiplicar ações que beneficiam o meio ambiente por meio da reciclagem e da diminuição na geração de resíduos.

 "Pretendemos fazer da RECICLAÇÃO cada vez mais um evento com a cara da nossa capital ecológica, firmando-se como referência para todas as regiões do Brasil, em eventos desta natureza".

   Salão Ambiental da Cidadania:

A RECICLAÇÃO 2010, cumprindo sua função de desenvolver e estimular a inclusão social e a geração de renda de trabalhadores, agentes ambientais, institutos, ongs, associações e cooperativas de reciclagem, estará nesta quinta edição disponibilizando um espaço de 1.000m², para realização do primeiro SALÃO AMBIENTAL DA CIDADANIA. Espaço destinado exclusivamente para exposição, apresentação e amostra de produtos fabricados com materiais reciclados confeccionados apartir do pet, plástico, alumínio, vidro e outros materiais recicláveis.

Será um evento simultâneo a RECICLAÇÃO 2010, e contará com oficinas de aprendizagem, apresentações e palestras esclarecedoras da necessidade do consumo consciente, com o intuito de diminuir a geração de resíduos, assim como a importância da RECICLAGEM para todos. (Saiba mais www.montebelloeventos.com.br/reciclacao).

Apoio: Planeta Voluntários

"Recicle seus conceitos, pratique o desenvolvimento sustentável e amplie seus negócios."

Reciclação 2010

Informações e reservas de stands: MonteBello Feiras e Eventos.

Fone: (41) 3203-1189

E-mail: montebello@montebelloeventos.com.br

Viste o site: www.montebelloeventos.com.br/reciclacao


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quinta-feira, 13 de maio de 2010

R$ 42 milhões para a cadeia do leite no RS

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) autorizou a Conab a adquirir R$ 42 milhões em produtos da cadeia do leite no Rio Grande do Sul ao longo do ano de 2010 para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O anúncio foi feito pelo ministro Guilherme Cassel nesta quinta-feira (13), em Porto Alegre, na abertura oficial da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo. Cada produtor gaúcho da cadeia do leite poderá comercializar até R$ 8 mil reais, por meio de suas cooperativas, para o Programa.

"Trata-se de uma excelente notícia para os produtores de leite do Rio Grande do Sul. A gente sabe a importância da produção de leite no Estado", disse Cassel. "É uma medida do Governo Federal em tempo hábil para recolher o leite e manter o preço. Entrar no mercado na hora certa, com preço justo, dá estabilidade para todo mundo: para quem produz e para quem consome", completou.

Para o vice-presidente da cooperativa Cosulati, José Carlos Senhorinha, os recursos anunciados são "muito importantes, porque garantem mais dinheiro no bolso do produtor". A cooperativa atua am 38 municípios do sul do Estado.

O total de recursos a serem repassados pelo MDA para o PAA em todo o País este ano chega a R$ 110 milhões, em duas modalidades: Compra Direta da Agricultura Familiar e Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar. O total de recursos disponíveis para o Programa este ano chega a R$ 720 milhões – o maior volume já disponibilizado desde que o PAA foi criado, em 2003. No ano passado, o programa beneficiou 160 mil famílias de agricultores familiares.

O PAA adquire alimentos diretamente dos agricultores familiares, de suas associações ou cooperativas. Os produtos são destinados à formação de estoques pelas cooperativas e associações, para formação de estoques pelo governo ou à doação para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, atendidas por programas sociais locais. A operacionalização do PAA é simples, pois a compra é feita diretamente pela Conab, por preço compensador, respeitando as peculiaridades e hábitos alimentares regionais e a situação do mercado local.

No caso da cadeia do leite, o Programa de Aquisição de Alimentos também serve para colaborar na regulação de preço, ajudando a conter as quedas na cotação do produto, principalmente nos períodos de safra.

A Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária vai até domingo (16), no Cais do Porto, em Porto Alegre. O ministro Guilherme Cassel disse, na abertura oficial da feira, que se trata de uma amostra da força e da diversidade da agricultura familiar. No caso do Rio Grande do Sul, a agricultura familiar detém cerca de 33% da área agriculturável do Estado, mas é responsável por 54% do valor bruto da produção, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE. A Agricultura Familiar também ocupa mais gente. São 16,1 pessoas a cada 100 hectares, enquanto a agricultura patronal emprega 1,7 pessoas na mesma área.

Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra 

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Lojas Renner abre vagas para sede administrativa

A Lojas Renner abre o processo seletivo para colaboradores de sua sede administrativa, em Porto Alegre (RS). As vagas são para cargos como tecnical designer, assistente administrativo de compras, analista de compras e designer de moda. Portadores de necessidades especiais são bem-vindos ao processo. Os interessados devem enviar currículo para oportunidades@lojasrenner.com.br, mencionando no título do e-mail a vaga de interesse.

Para tecnical designer é necessário ter formação superior ou técnica em andamento na área de moda ou cursos afins, conhecimento em pesquisa, estilo e tendência, além de experiência na área de moda. O cargo de assistente administrativo de compras exige formação superior em andamento, experiência na área administrativa, sendo desejável experiência na área de compras.

Os candidatos ao processo de seleção para analista de compras devem ter formação superior completa e experiência em negociações com fornecedores. Já para designer de moda é preciso ter formação superior completa na área de moda ou cursos afins, experiência consolidada em pesquisa, desenvolvimento e acompanhamento de coleções.
 
A4 Comunicação
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Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social - Estados já podem formalizar convênios com o MDS

Os convênios podem ser assinados entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e os Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) pretende celebrar – por meio da Secretaria de Articulação para Inclusão Produtiva (SAIP) – convênios com os Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins, que aderiram ao Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social. O extrato do aviso que manifesta essa expectativa foi publicado na edição da última segunda-feira (10/5) do Diário Oficial da União (DOU). 

O Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social foi estabelecido pelo Decreto nº. 6.393 de 12 de março de 2008. A adesão torna-se oficial a partir do momento em que os Estados encaminham resposta ao ofício enviado pelo MDS em 2008. 

O processo de formalização dos respectivos convênios dá continuidade ao Edital de Justificativa Nº. 002/2009 – SAIP, de 12 de junho de 2009, que estabelece requisitos e critérios para o repasse de recursos, visando à inclusão produtiva de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, ou simplesmente, Cadastro Único. 

Para mais informações a respeito do aviso publicado no Diário Oficial da União, clique aqui. Já o extrato está disponível na página 150, da Seção 3, do DOU de 10/05/2010. 

Fernanda Souza 
ASCOM / MDS
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Caiçaras, indígenas e quilombolas

Construindo juntos o

Turismo Cultural na região da Costa Verde. Com apoio do MTUr, cultura quilombola é

resgatada no Rio de Janeiro e em São Paulo

  

Brasília/DF (11/05/10) - "O turista é fundamental em qualquer comunidade. Ele motiva, incentiva". As palavras do sábio Griôt Valentino Conceição, contador de histórias e guarda das tradições do Quilombo do Campinho, em Paraty (RJ), traduzem a importância do turismo no resgate e valorização da cultura quilombola e na geração de renda para a comunidade.

 

O Quilombo do Campinho faz parte do projeto "Caiçaras, indígenas e quilombolas: construindo juntos o turismo cultural na região Costa Verde", uma parceria entre o Ministério do Turismo (MTur) e a Associação dos Moradores do Campinho (Amoc).

 

O objetivo é estruturar e qualificar produtos e serviços turísticos de 24 comunidades das regiões de Paraty (RJ), norte de Ubatuba (SP) e sul de Angra dos Reis (RJ), por meio da valorização e do resgate dos saberes e fazeres tradicionais e do desenvolvimento do Turismo de Base Comunitária – aquele protagonizado pela comunidade, principal beneficiada pela atividade turística.

 

"A organização do turismo na nossa comunidade é muito importante. Em uma região que vive praticamente do turismo, o Turismo de Base Comunitária é uma grande saída para população", destaca o presidente da Amoc, Wagner do Nascimento.

 

Segundo Nascimento, os recursos buscados junto ao governo federal estão sendo utilizados tanto para debater como divulgar, estruturar e desenvolver o turismo na região.

 

A coordenadora geral de Projetos de Estruturação do Turismo em Áreas Priorizadas, Kátia Silva, ressalta que a ação consiste na formatação de um produto turístico competitivo relacionado com a realidade local, os interesses e valores da população, a diversidade cultural e as belezas naturais da região da Costa Verde.

 

Laura Maria dos Santos, membro da Amoc, conta que ações de resgate da cultura, culinária e dança estão sendo realizadas. Um exemplo é a dança de roda, conhecida como "Jongo". "Nós fomos buscar companheiros em outros quilombos que resistiram como cultura jongueira. O Jongo é uma dança de roda que vem de toda região do Vale do Paraíba", explica.

 

E o turista que visita a comunidade também entra na roda. Segundo Conceição, "as pessoas gostam, apreciam, alguns entram balançando na jongada". O Griôt destaca ainda que os turistas têm curiosidade em saber sobre a cultura local. "Muitos não sabem como a farinha é produzida e falam: Nossa! É dessa maneira que se faz!".

 

A gastronomia também está entre os pontos trabalhados pela comunidade. No restaurante do quilombo, o turista pode saborear a típica feijoada. A agricultora Adilsa da Conceição Martins garante que a comida é de qualidade. "Os alimentos utilizados no preparo das refeições do restaurante são colhidos na própria comunidade e não têm nenhuma intervenção química".

 

Já a moradora do quilombo, Madalena Alves da Silva, adora receber os turistas em sua casa. "A minha família era grande, eu tive dez filhos, então estava sempre conversando com um e outro. Hoje em dia casaram, saíram todos", conta.

 

Por meio do projeto, estão sendo realizadas ações de qualificação em Turismo Cultural, oficinas de saberes tradicionais, intercâmbios entre comunidades dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e divulgação dos roteiros de turismo de base comunitária e do Fórum de Comunidades Tradicionais. Criado em julho de 2007, na região sul do estado do Rio de Janeiro e norte de São Paulo, o fórum é um espaço de fortalecimento, articulação e discussão entre as comunidades.

 

O projeto está entre os 50 apoiados pelo MTur conforme edital 001/2008 de apoio às iniciativas de Turismo de Base Comunitária.

 

Assessoria de Comunicação do MTur


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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Seminário discute Lei da Alimentação Escolar em Manaus

A Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realizam nestas terça e quarta-feiras, 11 e 12, em Manaus (AM), o Seminário Metropolitano sobre Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. O encontro acontece no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), na Avenida Ministro Mario Andreazza, 1424, Distrito Industrial.

Participam do seminário as organizações da agricultura familiar fornecedoras de gêneros alimentícios para alimentação escolar na Região Metropolitana de Manaus e gestores públicos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no estado.

Na programação, haverá apresentações das oportunidades e desafios da lei 11.947 (Lei da Alimentação Escolar), dos instrumentos legais para fornecimento e controle social, relato de experiências de venda para alimentação escolar por organizações da agricultura familiar do Estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus, quanto à operacionalização do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a implementação da lei, da sistematização da oferta da produção da agricultura familiar para a alimentação escolar, entre outros.

A Lei da Alimentação Escolar determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar na compra de produtos da agricultura familiar.

Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, os 30% do orçamento do Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE) para 2010 para a Região Metropolitana de Manaus chega a aproximadamente R$ 10 milhões.

Seminários Regionais

O seminário de Manaus é o quinto promovido pela SAF/MDA e FNDE com o objetivo de discutir nas principais regiões metropolitanas do País a construção de uma estratégia de operacionalização da Lei nº 11.947. Os encontros visam, ainda, organizar a oferta de produtos da agricultura familiar, apresentar as formas de aquisição dos gêneros alimentícios e promover o diálogo entre as organizações da agricultura familiar e os gestores do PNAE.

Estes eventos são voltados para o público interessando em comprar produtos para a alimentação escolar, como gestores de compra das regiões metropolitanas, e por quem poderá vender esses produtos, originários de cooperativas, associações e de empreendedores familiares rurais, além de contar com a participação de organizações e movimentos agricultura familiar.

Segundo Campos, estes seminários visam mostrar que há uma oferta de gêneros alimentícios da agricultura familiar em condições de ser adquirida para alimentação nas escolas. "Estes eventos se propõem justamente a apresentar esta oferta aos municípios da região metropolitana das principais capitais, além de articular as organizações da agricultores para atender a este mercado", destaca o diretor.

Chamada

A SAF/MDA está com as inscrições abertas para a seleção de projetos de Promoção da Inserção de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar na Alimentação Escolar nos Estados do Amazonas, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. O prazo encerra dia 25 de maio para o envio de propostas.

Poderão participar da Chamada instituições públicas (da administração direta ou indireta e empresas públicas) ou privadas sem fins lucrativos. A chamada na íntegra de demais documentos estão disponíveis no endereço:
http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas/alimentacaoescolar/4074878.


A instituição deverá estar devidamente credenciada no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv):
www.convenios.gov.br/portal/legislacao.html.

Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra 

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Argila que modela a história

Artesanato indígena estará presente no 5º Salão do Turismo

Brasília (09/05/10) - Lídia Raposo e seu marido, Terêncio Malaquias, são descendentes da tribo indígena macuxi, da Aldeia Raposo, em Roraima. A aldeia fica na cidade de Normandia, a 175 km da capital, Boa Vista (RR). E é na aldeia que o casal busca, sempre que precisa, a matéria prima de seu trabalho: a argila. Eles tratam, secam, peneiram, misturam, modelam e formatam, dando origem a utensílios e peças decorativas: panelas de barro, pratos, bules, cumbucas, cuscuzeiras e farinheiras.

Há mais de seis anos, esse é o principal sustento do casal, que tem cinco filhos. Lídia aprendeu a trabalhar com argila com a avó, na aldeia. "É uma tradição que passa de geração pra geração, de pai pra filho, de avó para neto", disse ela.

E foi Lídia que ensinou o trabalho para o marido Terêncio. "Nós nos mudamos para a capital, onde ficamos mais perto dos clientes. Mas muitas pessoas na aldeia, principalmente as mulheres, fazem artesanato com argila na aldeia." explica Terêncio.

O casal participará pela primeira vez do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, que acontecerá em São Paulo, entre os dias 26 e 30 de maio. Eles estarão no espaço Saber Fazer, que foi criado para promover a cultura local e a troca de experiências aos roteiros turísticos e seus destinos. O projeto é coordenado e produzido pelo Ministério do Turismo (MTur) por meio da Coordenação de Produção Associada ao Turismo, em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

 

No evento, eles farão uma demonstração de como trabalham. "O processo é totalmente manual e demorado. As peças precisam ser queimadas no forno à lenha e dependem do clima para ficarem prontas. Se não estiver chovendo, elas demoram três dias para secarem. Mas se o tempo estiver chuvoso, podem demorar semanas", explica Terêncio.

Espaços Saber Fazer e Vivências  

"O Saber Fazer tem como objetivo promover a interatividade, o intercâmbio de experiências e o repasse de conhecimentos tradicionais dos modos de fazer artesanato no Brasil", explica a coordenadora-geral da Produção Associada, Ana Cristina Façanha de Albuquerque. "A partir da demonstração das técnicas e dos processos produtivos mais expressivos da cultura local, os visitantes do Salão do Turismo vão poder conhecer de perto como é produzido o artesanato de tradição de mestres e artesãos com renome internacional", disse ela.  

No espaço Vivências pequenas oficinas serão oferecidas, onde o público poderá vivenciar a experiência de produzir uma peça com os artesãos.  

Na última edição do Salão do Turismo, foram comercializados quase 5.000 produtos artesanais típicos, totalizando o valor de R$ 449.3 em vendas diretas, beneficiando as famílias de cerca de 600 artesãos, de 118 associações/cooperativas, localizadas em 150 municípios.

Assessoria de Comunicação do MTur

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sábado, 8 de maio de 2010

A agricultura familiar faz bem ao Brasil.

Em 5 de maio de 2010, a CNA divulgou estudo que questiona a importância econômica  e social da agricultura familiar. Mais uma tentativa de desqualificação dos resultados do Censo Agropecuário 2006.

O Censo mostrou claramente que a agricultura familiar é representada por 4,3 milhões de estabelecimentos rurais e é responsável por 38% do valor bruto da produção agropecuária, por 74,4% do total das ocupações rurais e responde pela maior parte da produção dos principais alimentos da mesa dos brasileiros. E isso ocupando apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos do país.

A atual reação da CNA é a mesma que teve quando da divulgação dos resultados do Censo, em 2009. Tentou ideologizar e desqualificar a produção das estatísticas oficiais do IBGE.

Agora, a CNA se utiliza de um truque metodológico que, por pobre e primário, não consegue esconder uma realidade social em mudanças e não impedirá a continuidade das políticas públicas de desenvolvimento rural.

A CNA retirou do universo da agricultura familiar um conjunto expressivo de estabelecimentos rurais, entre os mais dinâmicos e produtivos. Seu critério escondeu quase 1 milhão de agricultores e agricultoras familiares.

O país está no caminho do desenvolvimento sustentável e já aprendeu que mais reforma agrária e mais agricultura familiar só fazem bem à Nação.

Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA
Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra 

 
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Mais de 16 mil quebradeiras de coco foram cadastradas no Território da Cidadania de Cocais

Até o final de maio deve ser divulgado relatório parcial do Estudo da Cadeia Produtiva do Babaçu no Território da Cidadania de Cocais (PI). Desde que foi iniciado o levantamento, no mês de março, mais de 16 mil quebradeiras de coco foram cadastradas, o que supera a previsão inicial de 15 mil mulheres na atividade nos cocais. Para concluir o cadastramento no território, falta ainda terminar o levantamento no município de Barras, um dos maiores concentradores de quebradeiras no Piauí.

O estudo é organizado pelo Programa de Desenvolvimento Territorial Integrado e Sustentável (PDTIS), desenvolvido em parceria pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/PI), Centro de Educação Popular Esperantinense (Cepes), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Fundação Banco do Brasil e Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Grupo de Trabalho
Reunidas desde quinta-feira, 6, várias entidades concluem, nesta sexta-feira, 7, uma minuta para constituição do Grupo de Trabalho do Babaçu. O Grupo trabalhará a promoção da cadeia produtiva do coco babaçu como instrumento de sustentabilidade social, ambiental e econômica dos extrativistas do Território da Cidadania dos Cocais e, em breve, do Território da Cidadania de Entre Rios, com a proposta de se cadastrar quebradeiras nos municípios de Miguel Alves, União, Cabeceiras e São Gonçalo. O objetivo é promover e valorizar os produtos do babaçu, através de ações que permitam melhorar a sua produção e comercialização, abrir novos mercados e impactar no aumento da renda das mulheres quebradeiras de coco.

O projeto faz parte do Plano Nacional de Promoção das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, trabalhado em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Além do Incra, participam da reunião representantes da Agência de Cooperação Alemã GTZ, MDA, MMA, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (Emater), MIQCB, CEPES, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio Norte), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de José de Freitas e Secretaria de Agricultura de São Gonçalo, Conab e Associação das Escolas Família Agrícola do Piauí (Aefapi).

Articular e monitorar
Segundo o consultor do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade do MDA, João Morita, tais grupos de trabalho estão sendo criados em todos os estados prioritários da cadeia produtiva do babaçu – Piauí, Maranhão, Ceará e Tocantins. O grupo de trabalho vai ter a função de articular as entidades atuantes na ação estadual, além de minimizar os gastos e potencializar os recursos para a melhoria da cadeia do coco babaçu. "Atualmente o Plano Nacional trabalha com duas cadeias, a do coco babaçu e da castanha do Brasil, abrangendo ao todo dez estados. A nossa intenção é aumentar ainda mais o número de cadeias", explica Morita.

Para a chefe do Serviço de Desenvolvimento de Assentamentos do Incra/PI, Cláudia César, o principal papel da autarquia nesse processo é o de fazer a articulação entre as famílias assentadas para participar das ações do plano estadual, além de fortalecer os trabalhos já desenvolvidos na promoção da cadeia produtiva do coco babaçu no Território da Cidadania dos Cocais.

O Grupo de Trabalho do Babaçu terá como atribuições acompanhar, monitorar e avaliar a implementação da Cadeia Produtiva; apoiar o processo de organização social e produtiva das quebradeiras de coco; definir municípios e ações prioritárias e apoiar a promoção de estudos e pesquisas voltados à Cadeia Produtiva do Babaçu.

Para o consultor do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Manoel Timbó, o projeto deverá fortalecer os arranjos produtivos locais, buscando alternativas para fomentar o desenvolvimento de produtos como o coco babaçu.

Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra 

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Programa estimula agricultura familiar a produzir palma de óleo

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) encerrou nesta sexta-feira, 7, em Belém (PA), seminário de lançamento e esclarecimento sobre o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil. Acesso a linha de crédito para agricultores familiares e capacitação de extensionistas são algumas das ações a serem implementadas pelo MDA para incentivar os agricultores familiares a participarem do programa.

O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, representou o ministério e apresentou as ações para estimular a inserção da agricultura familiar na produção de palma de óleo no Brasil.

Com relação ao crédito, Campos explicou que os agricultores familiares poderão contar com a linha especial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf-Eco), com juros de 2% ao ano, pagamento em até 14 anos, e carência de 6 anos. Os agricultores poderão acessar o crédito para a produção de palma para biodiesel e, também, para outras finalidades, como a indústria alimentícia e a cosmética.

Segundo o diretor, a oferta de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) será ampliada com a qualificação de 160 técnicos extensionistas para atuar com agricultores familiares no cultivo da palma. O curso, com duração de 236 horas, é uma parceria entre MDA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuário (Embrapa), Empresas Estaduais de Ater e empresas produtoras. O primeiro curso inicia no dia 24 de maio, em Belém (PA), com aulas teóricas e práticas, com visitas a campo.

Campos destacou que o Programa poderá incluir a participação de 7 mil famílias agricultoras, gerando 28 mil postos de trabalho direta ou indiretamente. Em média, a palma cria um emprego para cada 10 hectares plantados, três vezes mais do que, em média, é gerado no campo.

Ele explica que o MDA realizou um trabalho de georeferreciamento das propriedades com potencial para participar do programa de produção da palma, que resultou em uma base de informações ambientais das propriedades e financeiras dos agricultores familiares para avaliar a capacidade de acesso ao crédito rural.

Programa
O Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil foi lançado, nesta quinta-feira, 6, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Tomé-Açu (PA). O programa é composto por um conjunto de ações para disciplinar a expansão do cultivo de palma de óleo no território nacional. Para isso, proíbe a derrubada de floresta, determina áreas aptas para plantio, oferece linhas de crédito especiais e amplia a assistência técnica e extensão rural (Ater). Ficará proibida a utilização de 86,4% das áreas aptas para plantio da palma e de 96,3% da área total do território brasileiro. O objetivo é disciplinar a expansão da produção do óleo e ofertar instrumentos para garantir uma produção em bases ambientais e sociais sustentáveis.

Para a agricultura familiar, o Programa tem a proposta de oferecer condições para que os investidores incorporem estes agricultores como parceiros. A palma pode oferecer uma alternativa de produção sustentável, com alta produtividade e rentabilidade. A projeção é de que uma família consiga aumentar a renda mensal de R$ 415,00, provenientes do trabalho nas lavouras de mandioca ou na extração do açaí, para até R$ 2 mil, com a participação no cultivo da palma de óleo.

Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra 

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Gravação do 2º DVD de Cleber e Fernando com participação de Janaynna

O DVD será gravado no dia 28 de maio de 2010 no Ginásio de esportes Ary da Silva, com abertura dos portões às 19h00 e início da gravação às 20h00.

O show de Cleber e Fernando conta com uma mistura que vem dando resultado pra dupla, trazendo o sertanejo e uma pegada rock in roll e também o repertório repleto de músicas próprias e para cima.

O DVD irá contar com a PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DA MUSA DO SERTANEJO UNIVERSITÁRIO – JANAYNNA (
www.janaynna.com.br), uma surpresa para o grande público de Peabiru/PR e toda Região.

A gravação desse DVD conta com diversos profissionais e colaboradores que irão garantir o sucesso do evento, com qualidade musical e iluminação moderna para embelezar ainda mais esse espetáculo.

SOBRE A DUPLA

Cleber e Fernando, irmãos, formam a dupla desde 1988 onde fizeram seu primeiro show na cidade de Iretama/PR. Já percorreram todo o Brasil.
 
Participaram de programas em Rede Nacional como "Boa Noite Brasil" com apresentação de Gilberto Barros,e "Terra Sertaneja" com apresentação de Juliano Cezar.

Tiveram também oportunidade de fazer divulgação e eventos em Portugal, onde a música de trabalho "Fui eu" ficou 6 meses em primeiro lugar nas melhores rádios, ganhando "Disco de Platina" em uma coletânea da Radio ROMÂNTICA FM.
 
Agora em 2010 estão em nova fase, com estrutura preparada para atender todo o mercado de shows e eventos.
 
O novo DVD irá conquistar você e todo o Brasil.

Show de gravação do CD/DVD de Cleber e Fernando
Data: 28/05/2010
Local: Ginásio de Esportes Ary da Silva
Início: 20h00
Participação especial: Janaynna
Realização: CF Music
Informações: (44) 9936.9999 / (41) 4141-0991 / 134*2499
Link para VT no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=O2dzqvJyV84
www.cleberefernando.com.br

Glauber Duarte / Assessoria
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Renner abre 200 vagas para lojas na Grande São Paulo

A Renner, segunda maior rede de lojas de departamentos de vestuário no Brasil, abre o processo seletivo para colaboradores de suas unidades na Grande São Paulo. Serão selecionadas 200pessoas para cargos de assistente de vendas, auxiliar de loja, caixa, assistente de crédito, fiscal de loja, costureira, auxiliar de expedição, auxiliar de estoque e assistente de produtos financeiros. Os interessados devem comparecer ao Hotel Lorena Flat (Avenida Rebouças, 955), no dia 10 ou 11 de maio, das 8h30 às 17h, levando currículo, carteira de trabalho e documento de identidade com foto.

Para auxiliar de expedição e armazenagem, fiscal de loja e costureira é necessário 1º grau completo. Para auxiliar de loja, a escolaridade mínima é Ensino Médio incompleto. Já para os demais cargos a exigência é ter 2º grau completo, sendo desejável experiência. Todos os cargos exigem idade mínima de 18 anos.Os candidatos  devem possuir qualidades essenciais para atendimento ao público como bom relacionamento interpessoal, boa comunicação, capacidade de trabalho em equipe e identificação com o comércio. 

Com mais de 10 mil colaboradores em 123 lojas espalhadas de Norte a Sul do país, a Lojas Renner oferece um plano de carreira estruturado e prima pelo desenvolvimento constante de seu quadro funcional. Cada colaborador recebe em média 150 horas de treinamento durante o ano. O programa de benefícios envolve alimentação, plano de saúde, vale transporte, participação nos resultados da Companhia, entre outros.
 
Operações com disponibilidade de vagas:

SÃO PAULO – SP

Loja: AV. PAULISTA
Av. Paulista nº 1.106
Loja: SHOPPING SP MARKET CENTER
Av. das Nações Unidas, 22.540

Loja: WEST PLAZA SHOPPING
Av. Antártica, 380
Loja: SHOPPING LIGHT
Rua Cel. Xavier de Toledo, 23
Loja: SHOPPING SANTANA
Av. Conselheiro Moreira Barros, 2780
Loja: SHOPPING CENTER LESTE
Av. Aricanduva, 5555
Loja: SHOPPING CENTER PLAZA SUL
Praça Leonor Kaupa, 100
 
Loja: BOURBON SHOPPING POMPÉIA
Rua Tiriassu, 2100
Loja: SHOPPING JARDIM SUL
Av. Giovanni Gronchi, 5819

Loja: SHOPPING INTERLAGOS
Av. Interlagos, 2255
Loja: SHOPPING METRO TATUAPÉ
Rua Domingos Agostin, 91

Loja: MORUMBI SHOPPING
Av. Roque Petrôni Junior, 1089

Loja: SHOPPING CENTER NORTE
Travessa Casalbuono, 120

Loja: SHOPPING J. ANÁLIA FRANCO
Av. Regente Feijó, 1739

Loja: CENTRAL PLAZA SHOPPING
Av. Dr. Francisco Mesquita, 1000
Loja: SHOPPING ELDORADO
Av. Rebouças, 3970

Loja: SHOPPING CONTINENTAL
Av. Leão Machado, 100
SAO BERNARDO DO CAMPO – SP
Loja: SHOPPING METRÓPOLE
Praça Samuel Sabatini, 200 
SANTO ANDRE – SP
Loja: SHOPPING ABC
Av. Pereira Barreto, 42
 
GUARULHOS – SP
Loja: INT. GUARULHOS SHOPPING
Rodovia Presidente Dutra, km 397/650
 
TABOAO DA SERRA - SP
Loja: SHOPPING CENTER TABOÃO
Rodovia Régis Bittencourt km 271,5
  
OSASCO – SP

Loja: Shopping União de Osasco
Av. dos Autonomistas, 1.400
Loja: SuperShopping Osasco
Av. dos Autonomistas, 1768
 
SUZANO - SP

Loja: SHOPPING SUZANO
Rua 7 Setembro, 555
  
A4 Comunicação /Daniela Fernandes
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Memorial Darcy Ribeiro será novo espaço cultural em Brasília

Brasília 7 de maio de 2010 - O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o presidente da  Fundação Darcy Ribeiro, Paulo Ribeiro,assinam convênio de cooperação para construção do Memorial Darcy Ribeiro, que ficará no campus da Universidade de Brasília.
 
O evento será realizado no auditório do Ministério da Cultura, nesta segunda-feira, dia 10 de maio, às 10h.
O objetivo do memorial é oferecer um espaço de cultura e lazer de uso diverso para o público. O equipamento cultural contará com anfiteatro, auditório, salas de aula, sala de exposição, sala de informática, gabinetes de pesquisas, centro de documentação, cantina e biblioteca.
 
Memorial Darcy Ribeiro
O Ministério da Cultura está investindo R$ 8,5 mi na construção do edifício de dois andares de biblioteca, espelho d'água, salas de aula e climatizador natural. Haverá ainda um espaço para descanso e apresentações, batizado de beijódromo pelo próprio antropólogo, que ajudou na concepção do projeto em 1996, um ano antes de falecer.
O espaço terá dois mil metros quadrados de área e acolherá mais de 30 mil livros do responsável pela criação da Universidade de Brasília, Darcy Riberiro e da sua primeira mulher, a antropóloga Berta Gleizer Ribeiro. Além de documentos pessoais, como cartas trocadas com Oscar Niemeyer e o filósofo francês Jean-Paul Sarte; obras de arte brasileiras, como quadros de Portinari; e artefatos indígenas dos mais diversos.
Atualmente, a coleção fica na Fundação Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro, capital onde morava o pensador.
SERVIÇO:
Convênio de Cooperação - Memorial Darcy Ribeiro
Data: segunda-feira, 10 de maio de 2010
Horário e Local: às 10h, no auditório do Ministério da Cultura
Esplanada dos Ministérios, Bloco B, térreo
Brasília - DF

Marcelo Lucena / Susanna Scarlet 
Imprensa do Ministério da Cultura
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Pré-sal deve financiar energias renováveis, diz economista Ignacy Sachs

A descoberta de petróleo nas camadas do pré-sal não deve desviar o Brasil da transição para a era do baixo carbono. Os recursos provenientes da exploração das novas reservas devem ser utilizados para financiar um plano de saída do país da energia fóssil, o que reduzirá as emissões de gases do efeito estufa. Essa é a tese defendida pelo economista franco-polonês Ignacy Sachs, 83 anos, fundador do Centro de Pesquisas do Brasil Contemporâneo na Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais, em Paris. Para ele, o Brasil precisa buscar um modelo de desenvolvimento baseado no aproveitamento da biomassa. As ideias de Sachs foram apresentadas no dia 4 de maio, em palestra realizada no escritório de São Paulo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).  Nesta entrevista à Agência CNI, o economista fala sobre as oportunidades oferecidas à indústria pelas energias renováveis e a produção de derivados da biomassa.

O senhor foi um dos formuladores do conceito de desenvolvimento sustentável e distingue esse termo de crescimento econômico. Pode explicar melhor essa diferença?

Sachs - Durante muito tempo, discutimos os impactos sociais do crescimento econômico, os positivos e os negativos. E a problemática ambiental não estava explícita. A Conferência de Estocolmo, em 1972, mostrou que era possível conciliar os objetivos sociais do crescimento econômico sem destruir o meio ambiente. Os objetivos do desenvolvimento são sempre sociais e éticos. Existe uma condição ambiental que deve ser respeitada se queremos deixar para as gerações futuras um planeta habitável e o terceiro pé do tripé é a viabilidade econômica. Para que as coisas aconteçam, temos que lhes dar a viabilidade econômica.  Então saímos de Estocolmo com esse mantra.

 Como está a conscientização da sociedade para que esses objetivos sejam alcançados?

Sachs - Todo mundo fala hoje de meio ambiente e, há algum tempo, da ameaça de mudanças climáticas irreversíveis. A preocupação agora é não tratar as mudanças climáticas como a bola da vez e botar embaixo do tapete a dimensão social.  Nós temos que pensar simultaneamente como mitigar as mudanças climáticas sem abandonar o objetivo central do desenvolvimento, que é reduzir os problemas sociais não resolvidos, a começar pelos milhões de pessoas sem condições de ter um trabalho decente.

O mundo caminha para transformar as questões ambientais na bola da vez e esquecer a temática social?

Sachs - Estou vendo pelo menos esse tipo de movimento de ideias. Estamos ameaçados por uma catástrofe. Vamos fazer tudo para evitar essa catástrofe ambiental e o social virá depois. Posso lhe dizer que quando nos preparamos para a Conferência de Estocolmo, em 1972, havia a posição oposta. Aqueles que diziam: primeiro o social e, quando o Brasil tiver o nível de renda per capita do Japão, haverá tempo de sobra para se ocupar do ambiental. E estou reagindo contra essa idéia de dizer primeiro o social e depois o ambiental ou primeiro o ambiental e depois o social.

É possível citar países que estejam mais próximos do desenvolvimento sustentável?

Sachs - Eu insisto em não dar notas a países porque em todos eles há diferentes situações. Agora existem soluções triplamente ganhadoras. Eu posso muito bem imaginar, no Brasil, estratégias de desenvolvimento que passam pela valorização das biomassas terrestres e aquáticas dentro de uma economia voltada à geração de oportunidades de trabalho decente para os agricultores, para os produtores da biomassa e aqueles que estão empregados na sua transformação. Na medida em que consigo tocar essa música, eu vou ter um crescimento triplamente positivo. Eu vou utilizar a biomassa produzida em base sustentável, não estou propondo desmatamento da floresta amazônica, mas produção de biomassa em base sustentável.

Como está o Brasil dentro desse contexto?

Sachs – O Brasil é certamente um país que tem mais condições de avançar que outros, como um modelo de desenvolvimento que eu chamaria de biocivilizações modernas. Biomassa é alimento, ração animal, energia, material de construção, são os cosméticos, fármacos, são ainda as biorefinarias do futuro que vão substituir as refinarias de petróleo e gerar um leque cada vez maior de produtos derivados. O Brasil está entre os países que têm a maior biodiversidade do mundo. Em cima dessa biodiversidade, você joga biotecnologias nas duas pontas do processo, para aumentar a produtividade de biomassa e para abrir um leque de produtos derivados.

 A descoberta das reservas do pré-sal no Brasil pode adiar a entrada no país na economia de baixo carbono?

Sachs - O que foi descoberto não dá para encobrir, mas o pré-sal deve financiar essa transição. Eu acho que o debate sobre isso está mal parado porque, em vez de discutir o que financiar, todo mundo começou a discutir qual é o estado que vai ganhar mais. O que sabemos de estudos de aproveitamento, ou de mau aproveitamento, dos royalties de petróleo no estado do Rio de Janeiro me faz pensar que o problema não está nessa questão. O problema é saber como fazer com que os recursos gerados pelo pré-sal sirvam como um trampolim para construir um plano de saída da energia fóssil ou, primeiro, da energia do petróleo.

O que está em debate é a utilização desses recursos, para educação, inovação, ciência e tecnologia....

Sachs - Sim, mas isso foi colocado de uma maneira tão geral que todo mundo está de acordo. Agora, que usos reais e o que financiar com esses recursos, eu acho que esse é um dos grandes temas de debate do Brasil para os próximos dez anos. Além disso, olha o desastre que acaba de acontecer no Golfo do México (vazamento de óleo ocasionado pela explosão de plataforma de petróleo em maio deste ano). Essa brincadeira de petróleo no fundo do mar requer muitíssima atenção do ponto de vista de tentar se evitar desastres.

Nesse novo cenário, o que a indústria deve fazer?

Sachs - O tema central é construir uma prospectiva de cenários de desenvolvimento industrial do Brasil baseados no aproveitamento múltiplo da biomassa. Tudo o que o que fizermos deslocando a produção dos espaços agrícolas limitados em escala planetária para novos espaços aquáticos que não estão sendo utilizados é uma solução. Quando se tem o litoral que vocês têm, a Amazônia, que tem ecossistemas com grande presença da alga, o pantanal mato-grossense e os lagos de represas, considerar a produção aquática deve ser um dos grandes objetivos. Vocês têm tudo para liderar nessa área.

Nessa mesma linha de raciocínio, temos ainda de pensar no aproveitamento da floresta em pé.

Sachs - Temos de ter estratégias para a Amazônia, para o semi-árido e para a produção aquática, que é a revolução azul. Se tivéssemos pelo menos esses três, já estaríamos razoavelmente bem. Eu acredito que, para a floresta em pé, existe uma proposta genérica que merece ser estudada em grande detalhe, que é a de adensamento de espécies úteis dentro da floresta. Modificar gradualmente a estrutura da floresta para que nela existam muito mais espécies úteis. Isso é uma grande proposta metodológica. Você tem uma castanha do Pará por hectare. Mas será que você não pode plantar cinco, dez, ou quinze castanhas naquele hectare? Assim você aumentará de dez a quinze vezes a coleta, sem mudar nada praticamente na floresta.

Que outras oportunidades uma economia baseada no uso múltiplo da biomassa pode gerar para a indústria?

Sachs - Haverá uma demanda por certos tipos de equipamentos padronizados em grande escala. E, dentro disso, há um tema que me parece extremamente importante para o Brasil, que é o de equipamentos móveis, flutuantes. Por exemplo, se eu vou produzir diferentes tipos de biomassas na Amazônia, eu posso produzir essa biomassa em pequena escala em povoações ribeirinhas.  A questão é essa, se transportarei a matéria- prima bruta até as usinas que fazem o processamento ou se primeiro farei uma parte do processamento em lugares onde há a produção primária, com equipamentos que reduzirão drasticamente o volume a ser transportado. Eu acredito muito nessa segunda fórmula.

Unicom - Unidade de Comunicação Social
Sistema Indústria (CNI SESI SENAI IEL)
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Dia das Mães com Sustentabilidade


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Sustentabilidade aliada a bom gosto

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(11) 9304-9859


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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sábado (8 de maio) é dia da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra a gripe comum

Neste sábado, acontece a 12ª edição da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, contra a gripe comum. O lançamento da ação acontece nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Nessas regiões, até 21 de maio, todas as pessoas maiores de 60 anos devem se imunizar contra o vírus, tal como ocorre todos os anos. Já nas regiões Norte e Sul, a vacinação de pessoas acima de 60 anos começou em 24 de abril e termina neste fim de semana. A divisão do calendário foi motivada pelo atraso na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan.

É importante lembrar que os idosos portadores de doenças crônicas também serão imunizados contra a gripe H1N1. Ou seja, recebem a dose contra gripe comum em um braço e  contra a H1N1 em outro.

A campanha de vacinação contra a gripe H1N1 chega à reta final para os portadores de doenças crônicas, jovens de 20 a 29 anos e menores de dois anos. Quem pertence a um desses grupos deve se vacinar até sábado (8 de maio), pois a partir de segunda-feira (10), terá inicio a vacinação das pessoas de 30 a 39 anos.

A abertura dos postos de vacinação neste sábado é um acerto entre o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). No entanto, a confirmação da abertura dos postos de vacinação, locais e horários de funcionamento é de responsabilidade do gestor local. Alguns municípios avaliarão a necessidade de abrir os postos de vacinação neste sábado, dependendo da cobertura vacinal e estratégia de imunização. Portanto, é fundamental que a população busque essas informações nas secretarias municipais de saúde.

Até agora, 45,5 milhões de doses contra a gripe H1N1 foram aplicadas em todo o país. O grupo de trabalhadores de saúde alcançou 100% de cobertura, com 2,7 milhões imunizados. O mesmo para as crianças de seis meses a menores de 2 anos, com 4,5 milhões de doses aplicadas. Dentre os jovens de 20 a 29 já foram vacinados 24 milhões (68,3%). As gestantes já somam 1,9 milhões de imunizadas (63%). Os doentes crônicos de todas as faixas etárias alcançaram a marca de 13,2 milhões de vacinados (75%).  A meta é vacinar, pelo menos, 80% de cada grupo.

As crianças entre seis meses e dois anos ainda precisam tomar a segunda meia dose da vacina, o que deve ocorrer 30 dias depois da primeira. Esse intervalo é o tempo necessário para o organismo produzir maior número de anticorpos, ou seja, garantir maior imunidade contra a doença.

Na próxima segunda-feira, terá início a quinta etapa, destinada para a população de 30 a 39 anos de idade. São estimados 30 milhões de pessoas, segundo informação populacional do IBGE.

INTERNAÇÕES –Em 2010, foram registradas 361 internações da gripe H1N1, até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%.

No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).  E, finalmente, os adultos entre 30 e 39 anos, que representam a maior parcela de mortes – 22% do total.

Agência Saúde

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APM sedia encontro de portadores de doenças inflamatórias intestinais

O Departamento de Gastroenterologia da Associação Paulista de Medicina realiza, em 15 de maio de 2010, das 9h às 13h, uma reunião com pacientes de doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa inespecífica.

 

O evento trará esclarecimentos aos pacientes, incentivando a adesão ao tratamento, oferecendo dicas para melhor enfrentamento dos eventuais intercorrências compatíveis com a evolução das doenças.

 

"O objetivo é interagir com os familiares e com os pacientes portadores destas patologias, conscientizando-os da importância em aceitar a doença, aderir ao tratamento e, consequentemente, buscar melhor qualidade de vida", define dra. Rosangela Porto, presidente do Departamento de Gastroenterologia da APM.

 

A psicóloga Maria Heloísa Bernardo também participará ministrando uma palestra sobre qualidade de vida, com foco em necessidades especiais. Ela abordará a importância em elevar a autoestima do paciente e o seu papel na monitoração da doença.

 

"O indivíduo que está bem consigo mesmo é capaz de viver positivamente e participa mais ativamente do processo da doença, aderindo melhor ao  tratamento, com muito mais responsabilidade. Enquanto que o paciente que não aceita a doença, acaba delegando os cuidados aos outros", diz Maria Heloísa.

 

Está programada, ainda, a apresentação de depoimentos de dois pacientes portadores de doenças intestinais, que fazem comentários sobre seu estado de saúde, e revelam como encaram a doença que possuem e como fazem para colaborar com o médico que os acompanha.

 

Ao final do encontro, será realizada uma apresentação de solos de violões por dois pacientes, como um grande exemplo de superação, provando que é possível se divertir, apesar da doença crônica, e viver com qualidade.

 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail inscricoes@apm.org.br ou pelo telefone (11) 3188-4281. A reunião está sujeita à disponibilidade de vagas.

 

Curso de Gastroenterologia – Doenças Inflamatórias Intestinais – Reunião com Pacientes

Data: 15 de maio de 2010

Horário: 9h às 13h

Local: Associação Paulista de Medicina

Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – São Paulo – SP

Informações/Inscrições: (11) 3188-4281 / inscricoes@apm.org.br

 

Acontece Comunicação e Notícias
www.acontecenoticias.com.br


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Curativo de celulose da cana

Curativo de celulose da cana

Pesquisa feita na USP desenvolve tecido para ser utilizado em curativos a partir do bagaço de cana-de-açúcar


Por Fábio Reynol

Agência FAPESP – Um dos mais abundantes resíduos da indústria sucroalcooleira, o bagaço de cana-de-açúcar, poderá ter uma destinação nobre graças a uma pesquisa desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP).

A equipe, coordenada pelo professor Adalberto Pessoa Júnior, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, desenvolveu uma fibra que poderá se tornar um tecido que, com o acréscimo de enzimas e fármacos, tem potencial para ser utilizado como curativo com múltiplas aplicações.

A pesquisa surgiu a partir da iniciativa da professora Silgia Aparecida da Costa, do Curso de Têxtil e Moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. "O objetivo foi aproveitar dois importantes resíduos, o bagaço da cana e a quitosana, substância extraída da carapaça de crustáceos e que tem propriedades farmacológicas", disse à Agência FAPESP.

A quitosana é obtida a partir da quitina, um polissacarídeo formador do esqueleto externo de crustáceos como siris e caranguejos, e tem propriedades fungicida, bactericida, cicatrizante e antialérgica.

O trabalho, que contou com apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, uniu as áreas farmacêutica e de engenharia de tecidos e depositou patente do processo de fabricação da fibra com potenciais farmacêuticos.

O primeiro desafio foi extrair a fibra da cana-de-açúcar, trabalho feito por Sirlene Maria da Costa que atuou no projeto com apoio de Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP. Durante o doutorado – para o qual também contou com bolsa da Fundação – Sirlene havia desenvolvido um papel corrugado, utilizado no interior de embalagens de papelão, feito da celulose do bagaço da cana.

"Por ter uma fibra curta, nosso maior receio era que a cana produzisse uma fibra de má qualidade para a fabricação de tecidos", disse Sirlene. No entanto, em testes efetuados no Laboratório de Têxteis e Confecções do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o tecido derivado do bagaço apresentou um grau de polimerização quatro vezes maior que o da viscose, o que significa maior resistência.

Os bons resultados da fibra extraída do bagaço tornaram desnecessária a sua mistura com outros tipos de celulose, uma alternativa que os pesquisadores previam caso a qualidade do material oriundo da cana não correspondesse aos padrões exigidos.

A fibra obtida pela equipe da USP ainda conta com características que a tornam adequada para a confecção de roupas. "Ela é agradável ao toque e bastante confortável, sendo um tipo de liocel", disse a professora Silgia referindo-se ao nome comercial da fibra oriunda da polpa da madeira.

No entanto, para ser utilizada como curativo foi preciso analisar se não haviam vestígios dos reagentes utilizados no processo de obtenção da celulose. "Constatamos que 99% do reagente é recuperado após o processo, portanto a fibra não agride a saúde", afirmou.

Obtida a fibra, o passo seguinte foi agregar enzimas e fármacos. Além da quitosana, a professora Silgia realizou ensaios para imobilizar quatro outras substâncias às fibras de cana: os fármacos comerciais anfotericina B e sulfadiazina e as enzimas bromelina e lisozima, a primeira obtida do talo do abacaxi e a segunda da clara de ovo.

A equipe foi bem-sucedida também nessa etapa e os testes realizados posteriormente em células mostraram que o tecido curativo da cana não apresentava efeitos tóxicos.

"O produto se mostrou tecnicamente viável. A avaliação econômica caberá à iniciativa privada, caso alguma empresa se interesse em licenciar o processo", disse Pessoa, que considera o material útil para tratamento de queimaduras, por exemplo.

Curativos bucais e roupas repelentes

Um grupo de pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru da USP entrou em contato com Pessoa a fim de desenvolver um curativo em parceria para ser utilizado na mucosa bucal.

"O local é de difícil aderência, por isso, vamos testar a fibra para verificar se ela adere no interior da boca", explicou o professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.

A professora Silgia, por sua vez, pretende agora iniciar uma pesquisa para incorporar citronela a tecidos de algodão. A substância extraída do capim-limão é eficiente para repelir insetos. "Roupas com citronela seriam úteis para afastar insetos como o mosquito da dengue", destacou.

Os desafios do trabalho, segundo ela, é fazer com que a substância permaneça na roupa mesmo após sucessivas lavagens e que não seja absorvida pela pele. 


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