segunda-feira, 23 de julho de 2012

Panificação investe na qualificação de sua mao-de-obra


A qualificação da mão-de-obra da panificação 
é o foco dos seminários que estão sendo 
coordenados pela AIB - International School 
of Baking | Divulgação
Um dos principais geradores de mão-de-obra do país, a panificação brasileira capacita-se para ampliar as oportunidades de trabalho no setor e qualificar ainda mais o nível de seus profissionais. 

A PMAN, empresa focada na produção de ingredientes para a fabricação de pães, firmou contrato com a AIB - International School of Baking, instituição norte-americana considerada a melhor escola de panificação do mundo, para capacitar profissionais do setor – proprietários de padarias, indústrias de pequeno, médio e grande portes, fornecedores da panificação, gerentes e técnicos.

O projeto está contanto com o patrocínio do grupo Bunge e da Perfecta Curitiba e com o apoio do Programa de Apoio à Panificação (Propan), ABIP, ABIEPAN, ABIMA e do ITAL.

“Com essa iniciativa, pretendemos acelerar o processo de formação e qualificação de mão-de-obra, que não vinha conseguindo acompanhar o ritmo de crescimento da panificação brasileira, da ordem de dois dígitos nos últimos anos”, diz Paulo Roberto Cavalcante, diretor da PMAN.

Os resultados desse esforço já estão aparecendo. Nesta quarta-feira, dia 25, serão diplomados 40 profissionais da primeira turma participante do seminário, nas dependências do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), em Campinas, em cerimônia que contará com a participação da Secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi.

“A qualificação da mão-de-obra é uma das principais chaves para a sobrevivência e crescimento da panificação. Só assim é possível enfrentar, de forma competitiva, o crescimento da concorrência internacional e da redução da rentabilidade do setor  causado pela diminuição da informalidade”, diz Cavalcante.

O esforço para capacitar e qualificar a mão-de-obra da panificação é também uma medida de grande alcance social, como lembra Alexandre Pereira, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), coordenadora do Propan. “O setor é um dos grandes geradores e mantenedores de postos de trabalho, sendo responsável por mais de 779 mil empregos diretos e 1,8 milhão indiretos”, calcula ele, lembrando que a panificação abriu 21 mil novos postos de trabalho só no ano passado, o que representa um aumento de 2,8% sobre o ano anterior.

via Fleury Tavares / Alex Branco