Grupo de trabalho criado no âmbito do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Prudutos da Sociobiodiversidade vai apresentar propostas para agregar valor e promover a exploração sustentável da natureza. O grupo reúne representantes do governo federal, da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) e empresas associadas à entidade. O principal objetivo do grupo é apontar para o governo os gargalos que possam dificultar o desenvolvimento da cadeia.
O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos, reiterou a importância da aproximação com as indústrias de alimentos. "Estamos abertos ao diálogo. Queremos acessar mercados diferenciados, e um dos que mais têm potencial é o setor de alimentos", disse.
O diretor executivo da ABIA, Mário Martins, alertou para as exigências de qualidade e preço: "somos o elo de compra desses insumos. Se não existir qualidade e preço a indústria não compra e o investimento do governo junto às famílias extrativistas e cooperativas fica sem sentido".
Para a diretora de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cláudia Calórico, será importante estreitar a relação com a iniciativa privada. "Queremos construir uma estratégia de aproximação com a indústria de alimentos e garantir vantagens para ambas as partes".
O gerente de Marketing e Vendas da indústria Beraca, Cassino Braccialli, destacou a dificuldade das pessoas enxergarem o valor e o benefício que produtos com ingredientes da biodiversidade brasileira trazem para as comunidades envolvidas. "Este é o desafio da indústria: mudar a visão dos consumidores".
O Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade é coordenado conjuntamente pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
MDA/Incra
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