Ministros de Meio Ambiente e representantes de 24 países fecharam um acordo, neste sábado (31/10), em Barcelona, para a criação de um fundo internacional de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, em que os países desenvolvidos vão ajudar os em desenvolvimentos nas ações para mitigação do aquecimento global. Participaram do encontro representantes dos principais países que estarão na Convenção do Clima (COP-15), em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
O fundo será financiado pelos países desenvolvidos, levando em conta o princípio do protocolo de Kyoto de responsabilidades diferenciadas para nações ricas e pobres. Então, ficou acertado que os países desenvolvidos vão dar dinheiro ao fundo de adaptação, e os em desenvolvimento ficam com o compromisso de investir diretamente em ações de combate às alterações do clima no próprio território.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi enfático ao defender que é preciso levar em consideração o histórico de emissão de cada país. ?As geleiras estão derretendo pelas emissões dos últimos 60 anos, e não pelas do ano passado", salientou Minc.
Os países também tiveram consenso sobre a proposta de que cada nação deve apresentar suas ações de mitigação das mudanças climáticas. A idéia é a transparência das ações mundiais para combater a alteração do clima. ?O que interessa é o que os países estão fazendo para reduzir as emissões, porque é isso que vai salvar o planeta", destacou o ministro.
Segundo o ministro Carlos Minc, os participantes consideraram as ações brasileiras como a grande novidade do encontro. ?Eles reconheceram nossas metas como um forte exemplo de enfrentamento à questão do clima. Isso coloca o Brasil como protagonista nas discussões sobre o clima".
Dentre as ações do governo brasileiro contra o aquecimento global, Minc destacou o Fundo Clima, primeiro no mundo a utilizar recurso do petróleo ? responsável por grande parte da emissão mundial ? para mitigação e adaptação da mudança do clima. O fundo foi aprovado pela Câmara dos Deputados e vai para análise do Senado Federal. Minc ainda destacou que o desmatamento da Amazônia deverá ser o menor dos últimos 20 anos.
O ministro Carlos Minc reconheceu, também, os esforços dos países para o novo acordo sobre o clima. No entanto, ele cobra que as nações apresentem os seus compromissos. ?Nós, que somos países em desenvolvimento, estamos colocando nossas metas na mesa, por que os maiores emissores não colocam?, questionou Minc.
A comunidade internacional realiza, na próxima semana, em Barcelona, a última reunião preparatória para a COP 15, em Copenhague, que será o palco final para fechar um novo acordo global pelo clima, que vai substituir o protocolo de Kyoto, que encerra em 2012.
Ascom - Ministerio do Meio Ambiente
O fundo será financiado pelos países desenvolvidos, levando em conta o princípio do protocolo de Kyoto de responsabilidades diferenciadas para nações ricas e pobres. Então, ficou acertado que os países desenvolvidos vão dar dinheiro ao fundo de adaptação, e os em desenvolvimento ficam com o compromisso de investir diretamente em ações de combate às alterações do clima no próprio território.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi enfático ao defender que é preciso levar em consideração o histórico de emissão de cada país. ?As geleiras estão derretendo pelas emissões dos últimos 60 anos, e não pelas do ano passado", salientou Minc.
Os países também tiveram consenso sobre a proposta de que cada nação deve apresentar suas ações de mitigação das mudanças climáticas. A idéia é a transparência das ações mundiais para combater a alteração do clima. ?O que interessa é o que os países estão fazendo para reduzir as emissões, porque é isso que vai salvar o planeta", destacou o ministro.
Segundo o ministro Carlos Minc, os participantes consideraram as ações brasileiras como a grande novidade do encontro. ?Eles reconheceram nossas metas como um forte exemplo de enfrentamento à questão do clima. Isso coloca o Brasil como protagonista nas discussões sobre o clima".
Dentre as ações do governo brasileiro contra o aquecimento global, Minc destacou o Fundo Clima, primeiro no mundo a utilizar recurso do petróleo ? responsável por grande parte da emissão mundial ? para mitigação e adaptação da mudança do clima. O fundo foi aprovado pela Câmara dos Deputados e vai para análise do Senado Federal. Minc ainda destacou que o desmatamento da Amazônia deverá ser o menor dos últimos 20 anos.
O ministro Carlos Minc reconheceu, também, os esforços dos países para o novo acordo sobre o clima. No entanto, ele cobra que as nações apresentem os seus compromissos. ?Nós, que somos países em desenvolvimento, estamos colocando nossas metas na mesa, por que os maiores emissores não colocam?, questionou Minc.
A comunidade internacional realiza, na próxima semana, em Barcelona, a última reunião preparatória para a COP 15, em Copenhague, que será o palco final para fechar um novo acordo global pelo clima, que vai substituir o protocolo de Kyoto, que encerra em 2012.
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