O Centro de Ciências Agrárias (CCA), campus Araras da UFSCar, apresentou hoje (21/10) um Banco de Germoplasma composto por seis espécies de hortaliças (pimenta, abóbora, abobrinha, alface, coentro e feijão vagem) com mais de duas mil variedades. O banco foi doado por Cyro Paulino da Costa, docente aposentado da Esalq-USP, que manteve esse acervo de alto valor genético por vários anos.
A partir de agora, alunos de graduação e pós-graduação do CCA poderão dar continuidade ao trabalho de Paulino da Costa em programas de melhoramento, busca de fontes de resistência a patógenos e agentes abióticos e/ou características de qualidade e de produtividade.
Na solenidade de inauguração, o público teve a oportunidade de visitar o banco de germoplasma de pimenta - considerado um dos maiores do Brasil, composto por mais de 300 variedades - e de alface, obtido ao longo dos anos de trabalho de melhoramento constituindo diversos tipos varietais de alface, como lisa, crespa, americana, romana, frissée e mimosa.
O acervo único foi doado para o Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA) do CCA e vem sendo registrado e caracterizado conforme os descritores internacionais. O curador responsável pela coleção é o docente Fernando Cesar Sala, do DBPVA.
Para o professor, a doação do Banco de Germoplasma é importante, pois permitirá à UFSCar e ao CCA a realização de inúmeros projetos e pesquisas que beneficiarão as três vertentes da Universidade - ensino, pesquisa e extensão. "Para as pesquisas, a presença do banco ajudará na obtenção de recursos financeiros junto aos órgãos de fomento à pesquisa, tais como Fapesp e CNPq. Em ensino, será um suporte ao treinamento dos alunos na área de tecnologia de produção e melhoramento.
E para a extensão, o banco propiciará a obtenção e lançamento de novas variedades para os mercados produtor e consumidor", aponta o docente. O primeiro projeto de pesquisa elaborado a partir do Banco de Germoplasma já está em andamento e aborda a caracterização morfológica dos acessos de Capiscum (pimenta). O estudo foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e recebeu recursos na ordem de R$ 65 mil por dois anos.
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