segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Juca Ferreira recebe humoristas

Grupo questiona proibição a piadas com políticos no período pré-eleitoral

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, receberá nesta terça-feira (31), os humoristas Danilo Gentilli, Hélio de La Peña, Fabio Porchat e Paulo Carvalho. O encontro será às 11h30, no gabinete do ministro, em Brasília, e vai discutir a resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não permite satirizar ou ridicularizar candidatos e partidos políticos durante o período de campanha eleitoral. O grupo promete apresentar ao ministro um abaixo-assinado com apoios obtidos durante o protesto Humor Sem Censura, que ocorreu no último dia 22, no Rio de Janeiro.

Após a reunião com os humoristas, Juca Ferreira receberá a imprensa, também em seu gabinete.

Liminar do STF libera brincadeiras

O ministro Carlos Ayres Britto, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no último dia 26 favoravelmente à Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), que também contestava as proibições. A decisão tem caráter liminar e só se tornará definitiva após apreciação pelo plenário do STF.

Imprensa | Ministério da Cultura

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Programa Reserva Ecofuturo oferece consultoria para implantação e manejo de unidades de conservação privadas

Ecofuturo transforma expertise adquirida em mais de 10 anos de gestão do Parque das Neblinas em modelo de gerenciamento e implantação de áreas naturais

O Programa Reservas Ecofuturo tem os objetivos de diagnosticar, implantar e manejar Unidades de Conservação em áreas de importante valor de conservação, garantindo a proteção e a recuperação do ambiente natural concomitante ao manejo sustentável e ao desenvolvimento social das comunidades locais, além de promover a melhoria do relacionamento entre a iniciativa privada e a sociedade.

As Reservas Ecofuturo tem como público-alvo proprietários, órgãos do governo, organizações não-governamentais e empresas detentoras de remanescentes florestais ou com interesse em adquirir terras para garantir a conservação da natureza, bem como a todos aqueles que possuem ou desejam criar uma Unidade de Conservação.

A criação do Programa surgiu a partir da intenção de replicar, por meio da consultoria técnica, os excelentes resultados obtidos em mais de uma década de gerenciamento do Parque das Neblinas. "Sempre recebemos elogios pelas práticas de gestão adotadas no Parque e a própria Suzano Papel e Celulose, mantenedora do Instituto Ecofuturo, nos procurou para levarmos esse conhecimento e modelo para algumas outras regiões onde a empresa atua. Foi assim que surgiu a idéia de criar esse modelo e uma equipe para atuar como uma consultoria, implantando reservas que sigam as mesmas bases do Parque das Neblinas", explica Paulo Groke, gerente de projetos ambientais do Ecofuturo e um dos responsáveis pelo projeto.

Além dos aspectos técnicos relacionados ao manejo de áreas naturais, o Programa Reservas Ecofuturo considera com o envolvimento comunitário e o desenvolvimento social em todas as fases de planejamento. "As pessoas que vivem e trabalham no entorno do dessas áreas são fundamentais para o processo de construção da sustentabilidade do local. Por isso, em todo o processo, é necessário respeitar suas tradições e envolver a população como protagonista nas várias atividades de conservação e de manejo", afirma Groke.

O Programa Reservas Ecofuturo se divide em cinco módulos de consultoria: diagnóstico e avaliação dos potenciais da área, programas de gestão e plano de manejo, implantação da reserva, gestão e operação da reserva, projetos e treinamentos.


Vanessa Fontes | GWA Comunicação Integrada

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Morro carioca ganha projeto para desenvolver o turismo

Projeto Top Tour será lançado na comunidade Santa Marta

com a presença do Presidente da República e do Ministro do Turismo 

 

Rio de Janeiro (30/08/10) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lançam na segunda-feira (30), na capital fluminense, o projeto "Rio Top Tour: o Rio de Janeiro sob um novo ponto de vista".  O projeto, cujo objetivo é inserir a população local na cadeia produtiva do turismo, será implantado no Morro Santa Marta, uma das comunidades cariocas beneficiadas com a implantação de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

 

"O Ministério do Turismo é parceiro do governo do Rio de Janeiro neste projeto, que chamamos de turismo de base comunitária, e vai colaborar com a comunidade no esforço de estruturar e organizar o turismo no local", afirma o ministro do Turismo, Luiz Barretto. Nos últimos dois anos o MTur apoiou 42 projetos de base comunitária, que buscam consolidar o turismo brasileiro com sustentabilidade econômica, social e ambiental.

 

O Top Tour Rio vai qualificar mão-de-obra e estimular a valorização da cultura, da história e das habilidades da comunidade. Os esforços são para melhorar as condições de vida da população - com a geração de emprego e renda -, aumentar a oferta e melhorar a qualidade de produtos e serviços oferecidos ao turista.  Inicialmente, serão abertas 50 vagas para cursos de monitores de turismo. A ação do Ministério do Turismo visa complementar uma série de outras iniciativas que estão sendo realizadas pelo governo local, como, por exemplo, abertura de linha de crédito para geração de negócios.

 

 Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo


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domingo, 29 de agosto de 2010

Datafolha revela que um a cada dez adultos desconhece o câncer de pulmão no Brasil

Segundo estudo Saúde Respiratória e do Pulmão, 47% dos brasileiros com mais de 16 anos não sabem citar um só sintoma da doença

 

Estudo também revela que 20% da população com mais de 16 anos ainda fuma, apesar de todos os riscos já comprovados 

 

Os resultados do estudo Saúde Respiratória e do Pulmão, encomendado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) ao Instituto Datafolha não poderiam ser mais estarrecedores. Entre os diversos dados que demonstram a falta de informação da população acerca das doenças que atingem pulmões e demais órgãos do sistema respiratório, 90% dos entrevistados não lembraram espontaneamente do câncer do pulmão quando indagados sobre as doenças respiratórias que conheciam. Mesmo após revelada lista com os principais males que atingem a saúde respiratória, entre eles o câncer de pulmão, 10% reafirmaram desconhecer o mal.

 

A constatação foi recebida com surpresa pelos médicos pneumologistas. "Mesmo com todas as campanhas para conscientização, ainda é muito grande o número de pessoas que nunca ouviu falar nessa doença", aponta a dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT.

 

Espontaneamente, as doenças mais citadas foram asma (44%) e bronquite (40%), seguidas de pneumonia (24%), gripe/resfriado/H1N1/gripe suína (19%) e tuberculose (17%). Responderam desconhecer qualquer doença 15% dos entrevistados.

 

Após tomar conhecimento da lista das principais patologias pulmonares, as mais conhecidas foram gripe/resfriado (99%), asma (96%), pneumonia (96%), e bronquite (95%), seguidas de tuberculose (94%) e câncer de pulmão (90%).

 

 

Mais sobre a pesquisa

 

Os 90% que, após receber a lista com as principais doenças respiratórias, afirmaram conhecer o câncer de pulmão, prosseguiram respondendo questões acerca de sintomas, prevenção, diagnóstico e outros aspectos da doença. Novamente o que se encontrou foi desinformação.

 

Destes, 90% acertaram que a fumaça do cigarro é o principal fator que causa ou agrava a doença, 32% citaram a poluição e 23% o fator genético. No entanto, erroneamente, declararam causar ou agravar o quadro pó ou poeira (19%), clima frio ou úmido (13%), sedentarismo (9%), ar-condicionado ou ventilador (8%), bebida alcoólica (1%). Outros 6% não souberam citar um único fator causador do câncer do pulmão.

 

Com relação aos sintomas e detecção, o alarme é ainda maior: 47% não conseguiram citar um único sintoma, 20% não foram capazes de determinar um exame para diagnosticar a doença e 49% não souberam dizer qual a especialidade médica a ser procurada em caso de suspeita da doença.

 

"Este câncer pode suscitar diferentes sintomas conforme a localização do tumor, sendo impossível generalizar. Para se ter uma ideia, enquanto um câncer central causa tosse; o periférico provoca dor torácica. Já no caso de escarro com sangue, provavelmente o câncer atinge um brônquio", explica dr. Fernando Lundgren, diretor de divulgação da SBPT.

 

 

Exposição à fumaça de cigarro

 

Mesmo na vigência da lei antifumo em diversas regiões do país, mais de um quarto dos entrevistados (26%) declararam ficar expostos à fumaça do cigarro em média 4 horas ao dia. Oito em cada dez declararam não fumar (79%); e dos 20% que mantém o hábito, consomem em média 13 cigarros por dia.

 

O costume de fumar é maior entre os homens, de faixa etária de 25 a 59 anos, com ensino fundamental. 

 

Tabagistas ou não, da totalidade dos entrevistados que afirmam conhecer a doença, 1% não concordam que o câncer de pulmão seja causado pelo cigarro; e 1% não crê nos prejuízos do tabagismo passivo, ou seja, que a fumaça do cigarro traz iguais prejuízos ao não-fumante quando em contato com a mesma.

 

Câncer tem cura

 

Embora o prognóstico de quem recebe a confirmação do câncer de pulmão seja difícil, muito se deve ao fato de a doença geralmente ser descoberta já em estágio avançado, quando as chances de cura já estão bastante reduzidas.

 

"Em caso de dúvida, o ideal é procurar um médico pneumologista o quanto antes. No caso de tabagistas com mais de 40 anos, é recomendada uma consulta anual. A mesma orientação vale para quem parou de fumar recentemente, pois os riscos de ter a doença relacionada ao tabagismo se prolongam por cerca de cinco anos após a cessação", explica dr. Lundgren.

 

No entanto, parece que a população ainda carece de informação. Diante da afirmação "câncer de pulmão tem cura", 33% dos entrevistados discordam, não acreditando na cura da doença; e 13% não concordam nem discordam. Ou seja, pouco mais da metade (54%) concordam, ainda que em parte.

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), até o fim de 2010 o Brasil deve registrar 27.630 novos casos de câncer de pulmão, sendo 17.800 homens e 9.830 mulheres. Em 2008, foram registradas 20.485 mortes em decorrência da doença, dos quais 13.050 homens e 7.435 mulheres.

 

Quem é o pneumologista


Quanto ao especialista que deve ser procurado em caso de suspeita, o pneumologista, médico especializado não apenas em câncer do pulmão, mas em todas aquelas doenças que podem atingir qualquer parte do sistema respiratório, foi citado por somente 14% dos pesquisados. Foi mais lembrado entre os indivíduos das classes A (27%) e B (22%), nível superior (26%), e entre os pertencentes às faixas etárias acima de 60 anos (20%) e de 45 a 59 anos (19%).

 

"Uma confusão grande é associar o pneumologista somente às doenças do pulmão. O médico pneumologista trata de todo o trajeto que o ar percorre na respiração, e que pode ser prejudicado por doenças como asma, rinite, tuberculose, gripe, resfriado, câncer de pulmão, pneumonia, além de outras menos conhecidas, como a fibrose cística, DPOC ou hipertensão pulmonar", explica a presidente da SBPT, dra. Jussara Fiterman.

 

 

A pesquisa


Com o objetivo de levantar junto à população brasileira mais informações sobre o seu conhecimento acerca da saúde respiratória e dos males que a atinge, foram entrevistados 2242 brasileiros com 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, em uma pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal, em pontos de fluxo populacional.


As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de questionário estruturado, com cerca de 20 minutos de duração, distribuídas em 143 municípios, com margem de erro máxima de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.


O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000/ estimativa 2009 (Fonte: IBGE), com a estratificação por Unidade Federativa e porte dos municípios, de acordo com os pesos das regiões brasileiras, de forma a representar o universo estudado.


Desta forma, 39% dos entrevistados residem na região Metropolitana e 61% no interior. A maioria deles possui entre 16 e 44 anos (63%), tem filhos (62%), escolaridade fundamental (47%), pertence à classe C (48%), faz parte da população economicamente ativa (68%), possui renda familiar até R$ 1.020,00 (até 2 salários mínimos) (51%), reside na região Sudeste (43%).

 


PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA

(Não estão necessariamente corretos. Apenas refletem a opinião dos entrevistados)


• O que causa ou agrava o câncer de pulmão?
90% cigarro oufumaça de cigarro (verdadeiro)

32% poluição (verdadeiro)
23% hereditariedade/histórico familiar (falso, apenas predispõe)
19% pó/poeira (falso)
13% clima frio ou úmido (falso)

9%   sedentarismo (falso)

8%   ar-condicionado/ventilador (falso)

1%   bebida alcoólica (falso)

6%   não sabem
 
• A qual médico recorrer em caso de suspeita?

49% não sabem
23% iriam a um clínico geral
14% pneumologista
11% oncologista
1%   médico de pulmão
1%   infectologista

1%   especialista em câncer

1%   nenhum

 

• Costume de fumar cigarros e quantidades 

60% nunca fumou

20% fuma

19% não fuma, mas já fumou

1%   não respondeu

 

Dos que fumam, diariamente consomem:

12% até 10 cigarros

7%   de 11 a 20 cigarros

2%   mais de 20 cigarros

 

26% costumam ficar expostos à fumaça de cigarro em ambientes fechados, pelo tempo médio de:

52% até 2 horas

18% de 3 a 4 horas

10% de 5 a 6 horas

7%   de 7 a 8 horas

13% 9 horas ou mais

 

• Doenças que o cigarro pode causar:

85% câncer de pulmão

44% asma (falso)

41% tuberculose (falso)

41% bronquite

41% enfisema pulmonar

31% pneumonia (falso)

28% DPOC

28% rinite alérgica (falso)

26% hipertensão pulmonar (falso)

25% embolia pulmonar (falso)

17% gripe ou resfriado (falso)

15% distúrbios do sono (falso)

7% fibrose cística (falso)

1% outras respostas

1% não sabe

 

• O cigarro causa câncer de pulmão (verdadeiro)

98% concordam

1% não concorda nem discorda

1% discorda

 

• A fumaça do cigarro faz tanto mal ao fumante como para o não fumante (verdadeiro)

97% concordam

2% não concordam nem discordam

1% discorda

 

O câncer de pulmão tem cura (verdadeiro)

54% concordam

33% discordam

13% não concordam nem discordam

 

 

 


Juliana Machado / Monica Kulcsar  |  Acontece

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sábado, 28 de agosto de 2010

Time do cantor Daniel enfrenta seleção de médicos

V CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL DE EQUIPES MÉDICAS TEM JOGO DE ABERTURA COM TIME DO CANTOR DANIEL 
Competição acontece em Brotas, interior de São Paulo, de 3 a 7 de setembro de 2010. Inscrições vão até dia 3 

Os profissionais de medicina do Brasil e da América do Sul também vão operar jogadas desconcertantes, além de prestar assistências de mestre e mostrar que tem conhecimento de excelência no mundo da bola. De 3 a 7 de setembro, eles serão as grandes estrelas do V Campeonato Brasileiro e do III Sul-Americano de Futebol de Equipes Médicas, a se realizar em Brotas, interior de São Paulo.

Às 17h30, do dia 3, o jogo de abertura será disputado por um time de amigos do cantor Daniel reunido especialmente para participar do evento o Daniel e Amigos – contra a Seleção Brasileira de Médicos da APM/AMB, entidades que apoiam a competição. A entrada serão 2 quilos de alimentos não perecíveis, para doação a entidades filantrópicas: APAE de Brotas e Vila Vicentino.

Já consagradas no campo da medicina, as competições visam estimular a prática esportiva competitiva de forma saudável, além promover o relacionamento entre médicos, afirma o anestesiologista Euclides Gabilheri Júnior, diretor da Doutores da Bola, empresa organizadora.

Simultaneamente aos jogos, está sendo delineada campanha com orientações à população sobre hepatite e transplante de fígado, ligado a doação de órgãos. Todos os médicos estarão engajados em ações para conscientizar e estimular os cidadãos a doar sangue e órgãos.

As inscrições para o V Campeonato Brasileiro e III Sul-americano de Futebol de Equipes Médicas seguem abertas. O telefone para informações adicionais é (11) 9688-9268 e o e-mail doutoresdabola@gmail.com.

Breve histórico

Criado há seis anos o Campeonato Brasileiro de Futebol para Equipes Médicas conta com a participação de equipes de vários estados brasileiros. As competições são bem disputadas, e, a despeito da rivalidade, o espírito predominante é o da confraternização.

O Campeonato cresceu, tornou-se conhecido e reconhecido por médicos do país e da América do Sul.

Os vencedores

Ano    Local                                       Equipe Campeã

2005   São José do Rio Preto-SP          Real Médicos-RJ

2006   São José do Rio Preto-SP                   Real Médicos-RJ

2008   Bonito-MS                                Real Médicos-RJ

2009   Porto Seguro-BA                       Soc. Medicina de Uberaba-MG

 

Informações e inscrições

Telefone (11) 9688.9268

E-mail doutoresdabola@gmail.com

 

 

Monica Kulcsar / Chico Damaso | Acontece

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Peça infantil aborda adoção, diversidade e sustentabilidade

"O gato que pensava ser um rato" aborda adoção, diversidade e sustentabilidade

"O gato que pensava ser um rato", em cartaz no Teatro Ruth Escobar, é uma opção para a garotada. De forma didática e interativa, a montagem levanta temas que faz a plateia pensar, se identificar e interagir.

Um casal de ratos encontra na porta da biblioteca um filhote de gato, que passa a ser criado como um filho que não tiveram. Com o passar do tempo o gatinho vai se descobrindo diferente de seus pais, até que descobre quem realmente é.

De forma lúdica, aborda assuntos sobre a diferença, adoção e relações com as pessoas, seus medos, suas sombras e alegrias.

As crianças mergulham no imaginário através da presença de um narrador meio mágico, meio palhaço e uma lua encantadora. Com interação e humor, a diversão é garantida também para os bem grandinhos, que se divertem com as referências de super-herois... Entre descobertas e aceitações, a peça desperta a reflexão sobre a importância da integração, do convívio com diferentes culturas e o respeito com o outro e o meio-ambiente.

Por meio do projeto "Cenário Sustentável" criado pela Companhia, a cenografia é toda feita do reaproveitamento de lixo. "O gato que pensava ser um rato" mexe com todos os sentidos e desperta a curiosidade.

Não poderia deixar de lado a música. Para isso, foi intencional a escolha da música clássica, hábito que não é muito encontrado nas crianças. Misturada aos sons onomatopeicos, a música pode despertar a vontade em cada Ser de, quando sair do teatro, querer saber mais sobre o som que não está muito acostumado a ouvir. Aos sábados e domingos, às 17h30, no Ruth Escobar. Programe-se já e garanta os ingressos pelo Ingresso.com.

Cada personagem tem uma frase que sintetiza o que querem dizer na peça:

"Era uma vez..." – O Narrador
"Ser diferente é bom! Imagine o mundo repleto de seres iguais uns aos outros" – Sra. Ratinha
"O conhecimento que faz você diferente dos outros" – Sr. Ratinho
"O importante é o que você tem no coração" – O Gato
"Esse beco é a minha área" – O Big
"Sempre que eu puder, iluminarei seu caminho" – A Lua
 
Sinopse
Um gato de apenas 1 mês é abandonado pelos pais na porta de uma biblioteca e é adotado por um casal de ratos. Ele acredita ser um rato até que um dia descobre quem realmente É. Confuso, sai de casa e conhece o mundo. Passa por algumas aventuras, faz amizades e percebe que o amor é mais forte que tudo.


Ficha Técnica
Texto, Direção e Trilha Sonora:
Priscila Quedas
Elenco:
Elise Guedes
Leandro Destácio
Leonardo Braga
Madu Ferreira
Renata Machado
Rodrigo Reis
Assistente de Direção e Música Original: Leandro Destácio
Figurinos e Acessórios: Renata Machado
Cenário: Leonardo Braga
Make-up: Rodrigo Reis
Preparação Vocal: Eric D´ávila
Sonoplastia: Ricardo D´addio
Iluminação: Marcus Filomenus
Arte Gráfica: Carla Bonomi, Franco Zampese e Silvana Gallinari
Fotografia: Ricardo Peres
Produção Geral: Elise Guedes
 
Serviço
Local:
Teatro Ruth Escobar - sala: Gil Vicente
Endereço: Rua dos Ingleses, 209 - Bela Vista
Dias e Horários: Sábados e Domingos às 17h30
Duração da Temporada: de 21 de agosto a 17 de Outubro
Ingressos: R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira). Pode comprar na bilheteria ou através do Ingresso.com www.ingresso.com
Crianças até 12 anos pagam meia entrada!!!
Duração: 60 min
Censura: Livre

Mariana Veltri | MDM

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Curso de Tabagismo da SPPT visa a facilitar a árdua tarefa de abandonar o vício

Médicos e profissionais da área da saúde bem preparados aumentam as chances de sucesso no tratamento de seus pacientes

 

Se depender única e exclusivamente da força de vontade do fumante, ele entra na cruel estatística de que apenas 5% das tentativas de abandono do tabagismo têm êxito. No entanto, estudos demonstram que ao procurar acompanhamento profissional especializado e acesso a medicação, quando necessária, as chances de sucesso imediato aumentam para até 60%.

 

Por este motivo, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) oferece, em 28 de agosto de 2010, um curso de tabagismo voltado a médicos de quaisquer especialidades e profissionais da área da saúde, com o objetivo de auxiliá-los no desenvolvimento de rotinas ainda mais eficazes para auxiliar aqueles que desejam abandonar o tabagismo.

 

O curso tem enfoque na prática profissional, tanto no ambiente ambulatorial como hospitalar, e visa a apresentar alternativas aos desafios impostos durante o tratamento do tabagismo, estimulando o debate sobre os novos conhecimentos que possam conduzir à melhora das taxas a curto e longo prazos.

 

"É essencial que os profissionais de saúde se sintam confortáveis durante a abordagem ao paciente. Isto só é possível quando discutimos exaustivamente as situações pelas quais todos eles enfrentarão na prática cotidiana", afirma dr. Sérgio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da SPPT, coordenador e um dos ministradores da aula.

 

Entre os tópicos do evento, a avaliação do fumante em consultório, tratamento farmacológico e abordagem comportamental na prática clínica. No final, uma atividade prática simulará as atividades de atendimento.

 

Segundo o coordenador do curso, o simulado de atendimento a pacientes estimulará o debate entre os participantes, criando condições favoráveis ao surgimento de dúvidas que provavelmente não viriam a tona durante um curso teórico.

 

Junto ao dr. Sérgio Ricardo, estará a dra. Maria Vera Cruz, coordenadora do ambulatório de tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual, e o dr. Adriano Guazelli, médico pneumologista da Faculdade de Medicina do ABC.

 

Inscrições e outras informações podem ser obtidas no site www.sppt.org.br ou pelo telefone 0800 171618. As vagas são limitadas e os valores variam entre R$ 150 (sócios) e R$ 200 (não-sócios).

 

 

SPPT | Curso de Tabagismo

Data: 28 de agosto de 2010

Horário: das 8h às 17h30

Local: Sede da SPPT

Endereço: Rua Machado Bittencourt, 205 – Térreo – São Paulo/SP

Informações e inscrições: 0800 171618 | www.sppt.org.br



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FUVEST recebe até sexta-feira (27/8) as inscrições para o processo seletivo do curso de Ciências UNIVESP/USP

Boleto deve ser pago até o dia 30/8; exame será realizado no dia 12/9

A Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST) receberá até sexta-feira (27/8) as inscrições para o processo seletivo do curso semipresencial de Licenciatura em Ciências UNIVESP/USP. As inscrições devem ser realizadas no site da FUVEST (
www.fuvest.br) e a taxa, de R$ 25,00, deve ser paga até o final do expediente bancário do dia 30/8, segunda-feira. O boleto é gerado no ato da inscrição.

Estão sendo oferecidas 360 vagas nas cidades de São Paulo, São Carlos, Ribeirão Preto e Piracicaba (90 vagas em cada). O Manual do Candidato, com todas as informações, está disponível no site da FUVEST (acesse
aqui).

O curso é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo, no âmbito do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), e a Universidade de São Paulo (USP). O objetivo é formar profissionais capacitados para atuar na educação básica, com foco na educação científica, área em que o Brasil ainda é carente. Na última avaliação internacional do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), de 2006, o Brasil ficou na 52ª posição em desempenho em ciências, entre os 57 países avaliados.

Os bônus a serem concedidos na nota final (descritos na página 7 do
Manual do Candidato) deverão ser comprovados na matrícula. Aconselha-se aos candidatos que se enquadrarem nas condições previstas providenciar com antecedência os respectivos documentos, junto às escolas públicas em que atuam ou atuaram.

Exame e aulas
O exame do processo seletivo será realizado no dia 12 de setembro, domingo. Os candidatos terão cinco horas para responder uma prova de conhecimentos gerais, com 50 questões de múltipla escolha, e fazer uma redação. Os locais de exame serão divulgados no dia 3 de setembro, no site da FUVEST, e a lista de aprovados será divulgada no dia 1º de outubro.

O exame vestibular será realizado em Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo, cidades onde acontecerão as atividades presenciais do curso. As aulas terão início no dia 18 de outubro.

Curso
O Curso de Licenciatura em Ciências semipresencial UNIVESP/USP terá uma carga horária total de 2835 horas, sendo que 1800 horas respondem aos conteúdos de formação, 405 horas referentes ao estágio supervisionado e 210 horas destinadas às atividades acadêmico-científico-culturais. A carga horária presencial será cumprida nos polos de atendimento, com a periodicidade de até duas vezes por semana. A carga horária a distância corresponde a 52% do total do curso.

As atividades presenciais e não presenciais serão subsidiadas por material impresso, articulados com as demais atividades no ambiente virtual de aprendizagem e com a programação da UNIVESP TV, construída sob a coordenação dos professores especialistas da USP, em parceria com a Fundação Padre Anchieta.

Tecnologias
O novo curso fará uso intensivo das novas Tecnologias de Comunicação e de Informação (TICs) no ensino, com 52% da carga horária desenvolvida por atividades a distância, o que garante flexibilidade de horário e possibilita a quem vive longe dos grandes centros ou a quem já está no mercado de trabalho – como professores em exercício – cursar a graduação.

É o que já acontece no curso de graduação em Pedagogia semipresencial oferecido pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) no âmbito do Programa UNIVESP desde o início do ano. Justamente pelo caráter semipresencial de ensino público, gratuito e de qualidade, a relação candidato/vaga do vestibular de Pedagogia semipresencial UNIVESP/UNESP (5,9) foi quase quatro vezes maior do que a média nacional de relação C/V dos cursos de pedagogia (privados ou públicos), de acordo com os últimos dados do Inep/MEC (que é 1,3).

O curso de Licenciatura em Ciências abrangerá as diversas áreas das ciências e contribuirá para a formação dos professores para aperfeiçoá-los em relação à evolução das ferramentas voltadas para o ensino. Um dos objetivos é formar profissionais capazes de inovar e acompanhar mudanças trazidas por novas tecnologias e adaptar-se a modernização da sociedade, processo esse que começa nos bancos escolares.

UNIVESP
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) foi criada pelo decreto nº 53.536 de 9 de outubro de 2008 com o objetivo de ampliar o acesso à educação superior pública, em parceria com as três universidades paulistas - USP, Unicamp e Unesp - e com o Centro Paula Souza. A estrutura consorciada da UNIVESP agrega ainda outras importantes instituições, entre elas a Fundação Padre Anchieta, a Fapesp, a Fundap e a Procuradoria Geral do Estado.

Os cursos oferecidos pela UNIVESP têm o seu projeto acadêmico e seus conteúdos formulados pelas instituições de ensino que os propõem. São elas também as responsáveis pelo processo de seleção para o ingresso dos alunos, bem como pela avaliação de seu desempenho nos cursos. À UNIVESP cabe garantir as condições materiais, financeiras e tecnológicas para a realização desses cursos, acompanhando, de modo integrado com a instituição parceira, a sua realização, o seu desenvolvimento e o aproveitamento dos alunos neles matriculados.

Da Assessoria de Comunicação do Programa UNIVESP, com informações da FUVEST. 

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Olhar sociológico sobre a infância

Olhar sociológico sobre a infância

Livro apresenta artigos de grupo de pesquisadores da UFSCar que trabalham na construção de uma genealogia da sociologia da infância no Brasil (Wikimedia)


Fábio de Castro | Agência FAPESP

Desde a década de 1980, a sociologia da infância vem se constituindo como um campo de pesquisa no plano internacional. Nos últimos anos, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem trabalhado para construir uma genealogia da sociologia da infância brasileira.

Os resultados conseguidos até agora por esse esforço coletivo de pesquisa estão reunidos no livro O plural da infância: aportes da sociologia, organizado por Anete Abramowicz e Andrea Braga Moruzzi e lançado recentemente pela EdUFSCar. Andrea é doutoranda orientada por Anete, professora do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar.

De acordo com Anete, a infância, em especial na faixa de zero a seis anos, sempre foi tema estudado de forma abundante pela psicologia. Mas, até a década de 1980, a sociologia pouco havia produzido sobre o assunto."Quando estudava a criança, fazia isso por meio de suas 'instituições zeladoras', como a família ou a escola. A criança, para além de seu métier como aluno, nasce nessa trajetória", disse à Agência FAPESP.

A partir de 1980 – e com mais intensidade na década de 1990 –, a sociologia da infância começou a se tornar um campo do conhecimento.

"Os sociólogos haviam abandonado a criança, mas nos últimos anos esse panorama foi sendo transformado e o nosso grupo na UFSCar tem trabalhado intensamente com o tema. O livro discute as múltiplas possibilidades da sociologia quando toma a criança pequena como foco", afirmou Anete.

Do ponto de vista da sociologia da infância, as crianças são entendidas como atores sociais e como sujeitos dos seus processos de socialização, produtoras da diferença e da pluralidade.

"O livro procura introduzir os aportes teóricos desse campo, valorizando a afirmação das crianças como categoria social que deve ser entendida no plural, já que as experiências de infância são infinitas", disse.

A obra, que reúne artigos de diversos autores ligados ao grupo da UFSCar, destaca os temas fundamentais desse campo emergente do conhecimento e indica o que a sociologia tem a dizer sobre a criança e a infância. "Essa área tem como temas de destaque a cultura da infância, o trabalho infantil, a sexualidade infantil e a construção da institucionalização da criança, por exemplo", explicou Anete.

A partir de autores pós-estruturalistas e pós-colonialistas, o grupo também trabalhou o pensamento sobre a criança em relação a temas como gênero, raça e etnia. "O livro é produto de um longo trabalho de pesquisa, em um esforço coletivo dedicado a organizar essa temática", disse a pesquisadora, que concluiu em 2010 um pós-doutorado sobre sociologia da infância na Universidade Paris-Descartes, na França.

O objetivo do grupo é contribuir para o debate sobre o que significa uma sociologia da infância brasileira. "Estamos construindo essa genealogia, identificando como se constrói", disse.

Anete coordena o projeto de pesquisa "Educação e Sociologia da Infância no Brasil: uma genealogia em construção", apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Cultura infantil

Embora tenha se consolidado como campo de pesquisa apenas na década de 1980, na França, o termo sociologia da infância já havia sido cunhado em 1937, em um texto do sociólogo e antropólogo francês Marcel Mauss (1872-1950).

No Brasil, o marco inaugural da sociologia da infância, de acordo com Anete, é o texto As trocinhas do Bom Retiro, do sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), publicado no livro Folclore e mudança social na cidade de São Paulo, de 1961.

"Naquele texto, Florestan usou pela primeira vez o termo 'cultura infantil'. É esse o marco inicial da sociologia da infância brasileira. É a partir daí que vamos traçar o percurso dos autores que trataram do tema, construindo a genealogia desse campo do conhecimento", disse Anete.

O título do livro lançado agora, segundo ela, reflete a preocupação em evidenciar a existência de diversas infâncias distintas sob o ponto de vista sociológico. "Tratamos desde a infância no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, até a infância indígena observada do ponto de vista da sociologia", apontou.

A publicação é voltada em especial para estudantes de graduação e de pós-graduação, além de professores que pretendem trabalhar com a sociologia da infância.

"É provavelmente a primeira vez que se reúne um conteúdo sobre sociologia da infância organizado com um viés didático. Esperamos que essa característica possa ajudar a multiplicar os estudos sobre o tema que são feitos em diversos centros no Brasil", disse Anete.

 

  • Título: O plural da infância: aportes da sociologia 
    Organização: Anete Abramowicz e Andrea Braga Moruzzi 
    Lançamento: 2010 
    Preço: R$ 21 
    Páginas: 118 
    Mais informações: http://editora.ufscar.br

 


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SPPT promove curso sobre fisioterapia respiratória

A Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) promove, em 28 de agosto de 2010, o curso teórico-prático de oxigenioterapia domiciliar e ventilação não-invasiva para fisioterapeutas.

 

Destinado a fisioterapeutas, paramédicos que atuem em UTI e médicos, o curso tem como objetivo atualizar os profissionais da área, em especial os fisioterapeutas que atuam junto a pacientes com oxigenioterapia e prestam suporte ventilatório não-invasivo.

 

Segundo a coordenadora do curso e secretária da regional Campinas da SPPT, dra. Márcia Diniz, "o curso fará uma revisão de alguns conceitos teóricos, indicações da manutenção, cuidados com a oxigenioterapia e trara também práticas de manuseio de aparelhos usados em oxigenioterapia domiciliar e respiradores não-invasivos".

 

A especialista explica que o suporte ventilatório vem sendo cada vez mais indicado pelos benefícios no tratamento de diversas patologias, sendo hoje extremamente importante para pacientes pneumopatas crônicos com problemas ventilatórios obstrutivos (DPOC, enfisema, síndrome de apnéia obstrutiva do sono) e outras doenças que cursam com insuficiência respiratória crônica (miopatias, colagenoses, etc).

 

 

"Nosso interesse é reunir o conhecimento e fazer uma interface com os profissionais da fisioterapia, que têm uma atuação muito importante para esses pacientes, proporcionando uma grande melhora na qualidade de vida", ressalta.

 

Informações e inscrições estão disponíveis no site www.sppt.org.br, ou pelo telefone (19) 3455-4938.

 

Curso Teórico Prático de oxigenioterapia domiciliar e ventilação não invasiva para Fisioterapeutas

Data: 28 de agosto de 2010

Horário: 8h às 12h30

Local: APM de Santa Bárbara d'Oeste

Endereço: Rua Camilo Augusto de Campos, 200 – Jardim América

Informações e inscrições: (19) 3455-4938 ou www.sppt.org.br

E-mail: apmsbo@vivax.com.br

 

Laura Storni /Monica Kulcsar | Acontece

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pioneiro da física ganha mostra

Pioneiro da física ganha mostra

Instituto de Física da USP sedia em setembro exposição itinerante que homenageia o italiano Giuseppe Occhialini, professor de Mário Schemberg e Cesar Lattes


Agência FAPESP – O Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP) sediará, de 1º a 30 de setembro, a mostra itinerante que homenageia o italiano Giuseppe Occhialini (1907-1993), um dos pioneiros da física no Brasil.

A exposição Giuseppe Occhialini, um cientista dedicado à descoberta do universo invisível, que já passou Roma, Milão e outras cidades italianas, foi organizada pelo Departamento de Comunicação do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália e inclui também um minidocumentário.

Occhialini foi um dos responsáveis por liderar na USP, na década de 1930, atividades pioneiras de pesquisa em física no país, formando o primeiro grupo de estudantes na Faculdade de Filosofia e Letras, onde foi um dos fundadores do Departamento de Física, atual Instituto de Física.

No Brasil, ajudou a formar os primeiros grupos de físicos brasileiros, tendo entre seus alunos Mário Schemberg (1914-1990) e Cesar Lattes (1924-2005). Lattes o acompanhou na mudança para Bristol, onde se reuniram ao grupo de Cecil Frank Powell (1903-1969) para descobrir a partícula subatômica méson pi.

Iniciava-se assim uma nova área da física: a física de partículas elementares. A descoberta valeu o Prêmio Nobel a Powell, em 1950. Occhialini também foi professor de Riccardo Giacconi, que ganhou o Nobel em 2002 pela descoberta de fontes cósmicas de raios X.

A exposição ficará até 30 de setembro no IF-USP, localizado na rua do Matão, 187, na Cidade Universitária.

Mais informações: www.if.usp.br/occhialini 


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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Esclarecimento sobre vacinação antirrábica em animais

O Ministério da Saúde esclarece que a campanha de vacinação antirrábica animal deve ser mantida em todo o território nacional. Não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor.  

A não vacinação de animais contra raiva representa um risco para a vida da população, pois podem gerar a ocorrência de casos humanos, que possuem taxa de letalidade próxima de 100%.
 
Das informações disponíveis, houve comunicação ao Ministério da Saúde de ocorrência de nove eventos graves (oito mortes); na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro (2 casos) e nos municípios de São Paulo/SP (4 casos) e Guarulhos/SP (3 casos), em um total de 309.031 animais vacinados (cães e gatos), correspondendo a uma taxa de 0,0029%. Outros seis estados que também utilizam o mesmo lote da vacina, bem como outros municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, não relataram eventos adversos graves até o momento. Cabe destacar, ainda, que outros 4 estados que receberam a mesma vacina também não relataram ocorrência de eventos graves.
 
Esses eventos estão abaixo da taxa esperada produtor (0,01%) e pela literatura internacional (em estudo realizado com total de doses aplicadas em clinicas privadas nos Estados Unidos em 2002 e 2003 se evidenciou uma taxa de eventos graves de 0,445%) e podem estar associados a resposta individual de cada animal, condições de armazenamento e aplicação do produto, tais como: hipersensibilidade do animal a compostos da vacina, local de conservação, manejo do animal no momento da aplicação, doenças concomitantes, idade, número de doses aplicadas, tipo de agulha e seringa, via de administração.
 
A vacina antirrábica utilizada atualmente é produzida em cultivo de células, cuja resposta imunológica é de um ano. A vacina anterior assegurava uma proteção entre seis e sete meses. A vacina de cultivo celular é a recomendada atualmente pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e utilizada em diversos países.
 
Desde 2003, o laboratório produtor tem registro e licença no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e comercializa o produto no país na rede privada de clinicas veterinárias.
 
As vacinas antirrábica caninas disponibilizadas no Sistema Único de Saúde são submetidas pelo laboratório produtor a todas as provas de controle de acordo com as normas e exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Além disso, são reavaliadas pelo laboratório oficial de controle de qualidade do Ministério da Agricultura.
 
O Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura estão em constante monitoramento dos eventos adversos graves decorrentes da vacina e tomarão as medidas cabíveis caso seja necessário.

Agência Saúde

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