segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aliança de Controle do Tabagismo lança nova campanha sobre fumo passivo

 A Aliança de Controle do Tabagismo – ACT lança neste domingo, 26 de julho, no Fantástico, da TV Globo, uma campanha publicitária financiada pela Iniciativa Bloomberg através da World Lung Foundation (Fundação Mundial do Pulmão) e elaborada em parceria com o Instituto Nacional de Câncer. Intitulada "Quem não fuma não é obrigado a fumar", a campanha conta com peças como um filme de 30 segundos, spot para rádio, cartazes, folhetos, outdoor e busdoor, além de um hotsite.

 

Criada pela Euro RSCG Contemporânea e produzida pela Kombat, a campanha foi testada por meio de grupos focais e aborda os males causados à saúde pelo fumo passivo nos ambientes de lazer, como bares e restaurantes, e não apenas a seus freqüentadores, mas especialmente aos trabalhadores desses locais.

 

"Para nós, da ACT, essa campanha é muito importante para conscientizar a população em geral e os fumantes sobre os problemas à saúde causados pela exposição à fumaça do cigarro,  principalmente para os trabalhadores do setor hospitalidade", diz Paula Johns, diretora-executiva da ACT.

Entre outras informações, "Quem não fuma não é obrigado a fumar" leva ao conhecimento do público que pelo menos sete não fumantes morrem, por dia, no Brasil, por causa da convivência com fumantes e que o fumante passivo corre também sérios riscos de ter câncer de pulmão, infarto e outras doenças graves.

Para chamar a atenção de que todos, sem exceção, têm direito a um ambiente 100% livre da fumaça, a campanha destaca alguns dados do Inca, que assina a campanha junto com a ACT, tais como:

·         Mesmo que haja uma janela ou varanda, não existem níveis seguros de exposição à fumaça dos produtos do tabaco e nenhum sistema de ventilação é capaz de eliminar  os elementos cancerígenos que ficam no ar.

·         95% dos elementos cancerígenos encontrados em ambientes coletivos vêm da fumaça dos produtos do tabaco.

·         A fumaça que sai da ponta acesa do cigarro possui as mesmas substâncias daquela que o fumante inala, porém, algumas encontram-se em concentrações maiores: 50 vezes mais alcatrão e até 5 vezes mais nicotina e monóxido de carbono.

·         Quem convive com fumantes fuma o equivalente a 10 cigarros por dia e tem seis vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão.

·         Garçons não fumantes expostos à fumaça em bares e restaurantes têm duas vezes mais chances de ter câncer de pulmão do que os que trabalham em ambientes livres da fumaça do tabaco.

O hotsite da campanha, que também entrará no ar dia 26, traz as imagens e todo o material disponível para download, e permite acesso aos sites da ACT e do Inca. Além disso, através do hotsite a população pode assinar uma petição pedindo para que o Congresso Nacional aprove projeto de lei que modifica a lei atual, 9294/96, e proíbe os fumódromos. Assim, todo o país se tornará livre do fumo em ambientes fechados. O  hotsite fica no endereço: http://brasil.livredefumo.org.br

MAIORIA ESMAGADORA DOS TRABALHADORES DE BARES E RESTAURANTES APOIA LEI DE AMBIENTES LIVRES DE FUMO

A maioria dos funcionários que trabalha em bares, restaurantes e casas noturnas é totalmente contra o fumo em locais fechados e acredita que ele prejudica muito a saúde de quem não é fumante. Esse é o principal resultado de pesquisa que a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) encomendou ao Datafolha, feita em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

Foram ouvidos funcionários, com 18 anos ou mais, que exercem funções de garçom, caixa, recepcionista, maitre, barman e DJ, em bares, restaurantes e casas noturnas, localizados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Foram priorizados os estabelecimentos mais conhecidos, com maior visibilidade, localizados em áreas de maior concentração desse tipo de comércio. A pesquisa foi feita nos dias 5 e 6 de maio de 2009 e coletou 611 entrevistas.

Em São Paulo, onde a proibição do fumo em ambientes fechados começará a vigorar em 7 de agosto, 85% desses profissionais são contrários ao fumo em ambientes fechados, e no Rio e em Recife, onde já há fiscalização da medida, o índice aumenta para 93% e 96% respectivamente.

Os profissionais do setor acreditam que o fumo prejudica a saúde de quem não é fumante. Em São Paulo, 84% são conscientes dos males provocados pelo tabagismo passivo; no Rio, 97%; e em Recife, 95%. Entre os que acham que prejudica muito, os índices são de 66% em São Paulo; 88% no Rio; e 90% em Recife.

A pesquisa pode ser acessada  no link: http://actbr.org.br/uploads/conteudo/253_Opiniao-Funcionarios-Datafolha-2009.pdf

Acontece Comunicação

 

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