sexta-feira, 19 de junho de 2009

21 de junho - Dia Nacional de Combate a Asma

Especialistas da SPPT alertam à população sobre a prevenção da doença

 

Inflamação crônica das vias áreas que acomete principalmente os brônquios e os bronquíolos, a asma se manifesta por crises de tosse, principalmente à noite e pela manhã ao despertar, chiado, falta de ar e aperto no peito. "Isso ocorre devido ao processo inflamatório das vias aéreas deixá-las hipersensíveis. Quando o alérgico é exposto a estímulos desencadeantes, como produtos de limpeza, fumaça de cigarro, ácaros, mudança de tempo, poluição e alérgenos, entra em crise", esclarece o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) .

 

"É importante conscientizar a população que é possível prevenir os quadros de exacerbação da asma, apenas evitando a exposição a certas substâncias, aliando tratamento adequado e conscientizando os pacientes da necessidade de tratamento contínuo para o melhor controle da doença", explica dra. Lílian Serrasqueiro Ballini Caetano, presidente da Comissão de Asma da SPPT. 

 

Todos os anos, a asma é responsável por cerca de 350.000 internações no país, aliás, é a quarta causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Só em 2006, a rede pública custeou 96 milhões de reais com os tratamentos hospitalares, aproximadamente 1,4% do gasto total anual com todas as doenças.

 

Seus altos índices de mortalidade também são preocupantes. Nos países em desenvolvimento, corresponde 5% a 10% das mortes por doenças respiratórias. No Brasil, dados de 2000 mostram que a taxa de mortalidade foi de 2,29 a cada 100.000 habitantes.

 

Para o diagnóstico, deve-se analisar a história do paciente e o exame clínico, bem como avaliar a alergia e a prova de função pulmonar, também conhecida como espirometria, que mede a capacidade pulmonar.  Além de evitar o contato com os fatores desencadeantes da asma, é essencial fazer corretamente o tratamento de manutenção com agentes antiinflamatórios, entre eles corticóides inalatórios, que combatem as exacerbações.

 

"Esta medida terapêutica prioriza principalmente a redução da inflamação das vias aéreas. O tratamento contínuo com corticóide inalatório depende da classificação e da gravidade da asma. É o principal medicamento utilizado devido à sua ação profilática, que melhora o processo inflamatório dos brônquios, evita a piora clínica dos sintomas e diminui a intensidade e frequência das crises, além de minimizar a perda da função pulmonar", explica a dra. Lílian. 

 

De acordo com o Consenso Brasileiro de Asma, o uso de corticóide inalatório isolado e, se necessário, associado à outra medicação, é a primeira alternativa para melhorar o controle clínico dos pacientes asmáticos. Medicamentos como beta 2 agonistas de longa duração, antileucotrienos, xantinas e corticóide oral são também opções para o controle da doença.

 

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