A Associação Paulista de Medicina (APM) promove, em 14 de maio, mais uma reunião de seu Departamento de Nutrologia. O tema em discussão será Nutrologia Oncológica, com destaque para os aspectos da abordagem ao paciente e da nutrição em cuidados paliativos.
Portadores de câncer podem apresentar déficit de nutrientes, pois esses são depletados pela própria doença e por diversos tratamentos como quimioterapia, radioterapia e cirurgias. A partir de alguns cuidados especiais, como a alimentação, o paciente demonstra melhor tolerância e resposta às terapias.
Segundo o dr. Guilherme Luiz Stelko Pereira, médico oncologista clínico do Instituto do Câncer da Universidade de São Paulo, é importante chamar a atenção das pessoas para às inovações terapêuticas e formas de tratamento. Quando se fala em câncer, por exemplo, é necessário que os médicos estejam muito atentos às novidades e passem constantemente por processos de atualização científica.
Para indicar a terapia nutricional mais adequada, é imprescindível avaliar aspectos como o prognóstico, o estado físico e a perspectiva de resposta. Também é preciso manter estreito contato entre a equipe multidisciplinar, o paciente e a família. Muitas vezes, os parentes não entendem o porque de o doente não querer ou conseguir se alimentar.
"Deve-se buscar o conforto aos pacientes que estão na fase mais crítica. A alimentação pode ser um elemento potencializador da saúde e da qualidade de vida. A abordagem em cuidados paliativos é ainda pouco difundida nos eventos do segmento", informa a dra. Tânia Vannucci Vaz Guimarães, médica geriatra e especialista no tema.
A imunonutrição é um dos pontos de grande relevância a ser debatido no encontro. Iniciar a suplementação adequada no princípio do tratamento proporciona uma melhora significante. "Um paciente portador de câncer de cabeça e pescoço, por exemplo, costuma ingressar na terapia desnutrido, e no decorrer desta, perde muito peso. Se a nutrição não for bem designada, pode sofrer com complicações e toxidade.", pondera o dr. Guilherme.
A terapia nutricional auxilia diretamente na quimioterapia. Os dois tipos de tratamento mais comuns são a nutrição enteral (NE) e a nutrição parenteral (NP). A NE é o tipo de abordagem mais usual entre os pacientes. Devido a sua maior abrangência e facilidade de ser ministrada. Já a NP é utilizada nos casos de maior gravidade.
Reunião Científica de Nutrição Oncológica:
Data: 14 de Maio de 2009
Horário: das 20h00 às 22h00
Local: Associação Paulista de Medicina
Endereço: Av. Brigadeiro Luis Antonio, 278 - São Paulo/SP
Informações: (11) 3188.4252 / eventos@apm.org.br
Assessoria de Imprensa
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